Washington / Brasília — O governo dos Estados Unidos anunciou a revogação dos vistos de diversos integrantes do governo brasileiro, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e autoridades ligadas ao programa Mais Médicos.
Segundo comunicado oficial, a revogação de vistos atingiu autoridades do Executivo e do Judiciário, além de familiares de alguns dos envolvidos. A decisão ocorre em um momento de tensão diplomática, quando os Estados Unidos buscam coibir medidas que, segundo sua avaliação, poderiam afetar interesses estratégicos e comprometer relações internacionais.
Além disso, os EUA aplicaram a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, congelando seus ativos no exterior e proibindo sua entrada no país. A justificativa americana aponta para uma suposta “campanha opressiva de censura” e “detenções arbitrárias” que violariam direitos humanos, destacando que a sanção se aplica não apenas a ele, mas também a membros de sua família próximos (Wikipédia
).
No Brasil, a medida gerou reações variadas. Alguns ministros, como Gilmar Mendes, ironizaram a ação, afirmando que a revogação dos vistos não prejudica suas atividades nem compromissos internacionais. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que o cancelamento dos vistos de sua esposa e filha não o intimida, interpretando a medida como uma tentativa de pressão política e não uma crítica direta ao programa Mais Médicos.
Especialistas em relações internacionais avaliam que a revogação de vistos e as sanções econômicas representam um ponto de tensão significativo nas relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos. Além de afetar autoridades brasileiras, a medida pode gerar repercussões políticas internas e influenciar futuras negociações bilaterais.
A lista completa das autoridades afetadas inclui ministros do STF como Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Gilmar Mendes, além de familiares próximos. Fontes oficiais destacam que as sanções têm caráter preventivo e visam demonstrar a posição dos EUA em relação a ações que considera contrárias aos direitos humanos e à estabilidade política.
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