Polícia Federal destrói 223 balsas utilizadas em garimpo ilegal no Amazonas

Polícia Federal destrói 223 balsas utilizadas em garimpo ilegal no Amazonas

Operação Prensa navega pelos rios Madeira e Aripuanã para combater os danos ambientais e os riscos à saúde pública em regiões de difícil acesso.

Manaus/AM e Porto Velho/RO – Em uma operação coordenada entre a Polícia Federal, a FUNAI e o IBAMA, foi desencadeada nesta segunda-feira (20/8) a Operação Prensa, uma ação de grande envergadura voltada para o combate ao garimpo ilegal nos rios Madeira, Aripuanã e Manicoré, localizados na região Norte do Brasil. A ação, que está mobilizando um contingente significativo de recursos e pessoal, reflete a urgência e a gravidade da situação.

Em apenas três dias desde o início da operação, 223 balsas que realizavam atividades ilegais de garimpo foram inutilizadas, sublinhando o impacto devastador que essa prática vem causando no meio ambiente. As balsas, usadas para extração ilegal de ouro, têm sido alvo constante das autoridades devido aos enormes danos ambientais que causam, como a destruição de ecossistemas aquáticos e a poluição das águas com substâncias tóxicas, incluindo mercúrio e cianeto.

A operação está sendo conduzida por uma equipe de policiais federais altamente especializados, que percorrem diversos municípios na região sul do Amazonas com o objetivo de identificar e neutralizar atividades de garimpo ilegal. Essa ação é de caráter contínuo, sem um prazo específico para seu término, o que demonstra o firme compromisso das autoridades em proteger o meio ambiente e garantir a segurança das comunidades locais.

Além dos danos ambientais, o garimpo ilegal traz sérias consequências para a saúde pública. A contaminação dos rios afeta diretamente as comunidades ribeirinhas, expondo-as a riscos elevados de doenças graves. A presença de criminosos em áreas indígenas agrava ainda mais a situação, ameaçando a integridade e a preservação cultural dos povos tradicionais que habitam a região.

A Operação Prensa também tem como objetivo coibir a exploração ilegal dos recursos naturais e garantir o cumprimento das leis ambientais, sendo um marco na luta contra o crime organizado na Amazônia. As autoridades envolvidas reforçam que a colaboração da sociedade é essencial para o sucesso da operação e a proteção dos recursos naturais do país.

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