O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é um órgão do governo que tem a missão de proteger e preservar a cultura e a história do Brasil. Seu objetivo é garantir que nosso patrimônio seja cuidado, ajudando a manter viva a memória do país e contribuindo para o desenvolvimento social e econômico.
No entanto, a gestão de Alyne Mayra Rufino dos Santos à frente da pasta tem deixado a desejar, mostrando uma realidade bem diferente, principalmente em Guajará-Mirim. Em Porto Velho, por exemplo, ao longo das estradas vicinais perto do Rio Madeira, é possível ver partes dos trens da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré largadas e deterioradas. Em Guajará-Mirim, o cenário não é melhor: prédios históricos abandonados e sem manutenção mostram o descaso com o nosso patrimônio.
É inaceitável que nossa história, construída com tanto esforço e sacrifício, seja tratada com esse abandono. O colunista Herbert Lins também chamou atenção para esse problema em sua coluna, conforme mostrado a seguir:
Iphan
Quem segue a coluna sabe das críticas que fizemos em relação à gestão petista frente ao Iphan que deixou Porto Velho sem opção de réveillon com a justificativa de que poderia afetar e destruir o Complexo da Estrada de Ferro-Madeira Mamoré (E.F.M-M.). Então, esse mesmo órgão fiscalizador não consegue entregar a reforma do Museu da E.F.M-M. à população de Guajará-Mirim, muito menos recuperar a Estação da Vila Murtinho localizada no município de Nova Mamoré.
Patrimônio
A gestão petista frente ao Iphan em Rondônia também não consegue fiscalizar e preservar o patrimônio da E.F.M-M. em Jaci-Paraná, Jirau, Ponta do Abunã, Vila Murtinho e do Iata. Todo o acervo histórico está largado à sua própria sorte. Além disso, os trilhos e as pontes históricas estão sendo destruídos devido ao abandono, por sua vez, pelo avanço da lavoura mecanizada de soja, milho, arroz e feijão.
Caiari
Outro descaso dos gestores petistas à frente do Iphan em Rondônia é com a fiscalização no tocante à preservação das casas históricas do bairro Caiari, o primeiro núcleo habitacional de Porto Velho construído para abrigar os trabalhadores da E.F.M-M. Neste caso, o centro histórico da nossa capital passa por uma completa descaraterização devido à omissão do Iphan, o maior exemplo é a reforma em andamento de uma casa histórica localizada na esquinda das avenidas Presidente Dutra e Duque de Caxias.
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