A morte de Agnaldo Muniz, em 1º de abril de 2018, foi um baque para muita gente em Rondônia. Ele tinha só 47 anos quando sofreu um grave acidente de automóvel na BR-319, em Porto Velho, e acabou falecendo no local. Mas além da tragédia, o que fica até hoje é a lembrança de uma carreira cheia de altos e baixos, marcada por boas ações — mas também por polêmicas.
Agnaldo nasceu no Paraná, mas foi em Rondônia que construiu sua vida. Formou-se em Direito e logo entrou na política. Foi eleito deputado federal em 1998 pelo PDT, se reelegeu em 2002 pelo PPS e depois assumiu uma cadeira como suplente pelo PP, em 2010.
Durante os anos em que esteve na Câmara dos Deputados, trabalhou em temas importantes para o estado, como:
- Regularização de terras;
- Apoio à agricultura familiar;
- Melhoria da infraestrutura e saúde;
- Desenvolvimento da região Norte;
- Era do tipo que gostava de estar perto do povo, conversava com comunidades, visitava cidades do interior e levava as demandas para Brasília.
Acusações na vida pública
Mesmo com uma boa atuação, Agnaldo também enfrentou momentos difíceis. Em 2006, ele foi acusado de envolvimento no esquema conhecido como a “Máfia das Ambulâncias”, investigado pela Operação Sanguessuga. A denúncia dizia que ele teria recebido R$ 12 mil para ajudar uma empresa a vencer licitações superfaturadas para compra de ambulâncias, por meio de emendas parlamentares.
O Ministério Público Federal chegou a abrir um processo por improbidade administrativa, mas não houve condenação definitiva. Agnaldo sempre negou as acusações e disse que era inocente. Mesmo com o nome envolvido na polêmica, ele continuou atuando e sendo respeitado por parte da população.
Fé, família e legado
Fora da política, Agnaldo também era conhecido por sua atuação como pastor da Igreja Assembleia de Deus. Era um homem de fé, muito ativo na igreja e querido pela comunidade evangélica. Casado e pai de três filhos, era visto como um homem de família, de valores cristãos e de fala tranquila.
Uma história que marcou Rondônia
A quase 7 anos da sua morte, Agnaldo Muniz segue sendo lembrado — com elogios e também com críticas. Sua trajetória mostra os desafios de quem vive a vida pública: a pressão, as tentações, mas também a chance de fazer a diferença.
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