Apesar da repercussão e da seriedade das denúncias, até agora a Câmara Municipal de Porto Velho não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. Não houve, até o momento, nenhuma nota pública, coletiva ou individual, nem qualquer sinal de que medidas internas tenham sido adotadas para esclarecer os fatos.
O silêncio da instituição tem gerado estranhamento e alimentado ainda mais questionamentos por parte da sociedade. Afinal, diante de suspeitas envolvendo possíveis irregularidades com o uso de recursos públicos, espera-se, no mínimo, uma resposta institucional — ainda que preliminar — indicando providências ou abertura de apuração interna.
O que se observa, até aqui, é uma completa ausência de posicionamento. Nenhuma comissão foi formada, nenhum esclarecimento foi prestado, nenhuma investigação interna foi anunciada. Diante disso, cresce a preocupação com a possibilidade de inércia institucional, justamente em um momento em que a transparência deveria ser prioridade.
Cabe lembrar que, em situações como essa, os órgãos de controle externo — como tribunais de contas e Ministério Público — têm papel essencial para garantir que o erário seja devidamente protegido. A Câmara não pode se beneficiar de eventuais falhas no sistema de fiscalização, nem se omitir diante de suspeitas tão sérias.
A população segue atenta e à espera de respostas. A omissão, ainda que temporária, tende a agravar a percepção pública de desconfiança e reforça a importância da atuação vigilante da sociedade e da imprensa.
A equipe da Revista Deixa Eu Te Falar permanece acompanhando todos os desdobramentos, com responsabilidade e compromisso com a verdade. Porque o silêncio nunca pode ser maior que o direito do povo à transparência.
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