Porto Velho vive um colapso no comércio! Dez lojas encerraram suas atividades no principal shopping da capital apenas nos primeiros meses de 2025, deixando corredores desertos e vitrines apagadas onde antes havia movimento, consumo e esperança.
O que antes era símbolo de modernidade e crescimento econômico, hoje se transforma em um triste retrato da crise que assombra o varejo. Nomes fortes e consagrados como Di Santinni, VR Collection, Malwee, Iplace e Capodarte baixaram as portas de vez, acompanhados por marcas locais que também não resistiram à avalanche de desafios.
A pergunta que ecoa entre lojistas e consumidores é: o que está acontecendo com Porto Velho?
Fontes do setor afirmam, sob condição de anonimato, que o cenário é desesperador. A clientela sumiu, as vendas despencaram, e manter um negócio de pé virou uma missão quase impossível. “A gente abriu o caixa no vermelho por vários meses. O movimento não paga nem os custos fixos. Como continuar assim?”, desabafa um ex-gerente de loja.
A revolução digital, que prometia transformar o consumo, virou vilã para os lojistas físicos. As pessoas compram cada vez mais pela internet, enquanto as lojas do shopping, sufocadas por aluguéis caros e falta de mão de obra qualificada, se tornam inviáveis. O consumidor mudou, e o comércio tradicional parece não ter acompanhado esse novo ritmo.
O drama é ainda maior para os trabalhadores. Estima-se que centenas de empregos tenham sido perdidos com o fechamento dessas dez lojas. Jovens que dependiam do primeiro emprego, pais de família, vendedores experientes – todos atingidos por uma onda que parece não ter fim. Sem renda, sem perspectiva, muitos enfrentam o desemprego pela primeira vez.
O cenário em Porto Velho, infelizmente, não é isolado. Em todo o Brasil, o comércio físico vive um momento de colapso. Mas o que choca é a velocidade com que isso atingiu a capital de Rondônia, antes vista como um polo emergente de consumo na região Norte.
E enquanto corredores vazios ecoam os passos de poucos curiosos, a sensação que paira no ar é de abandono. O shopping, que já foi símbolo de encontro, lazer e consumo, agora é palco de incerteza.
Especialistas alertam: se nada for feito, se políticas públicas não forem criadas e se o comércio local não se reinventar rapidamente, o colapso será ainda maior. O que vimos até agora pode ser apenas o começo de uma tempestade muito mais devastadora.
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