Casos de hepatite A crescem 50% no Rio de Janeiro em 2025
Imagem: divulgação / internet

Casos de hepatite A crescem 50% no Rio de Janeiro em 2025

Segundo os dados apresentados, a cidade já contabiliza quase 500 ocorrências somente em 2025.

O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, informou nesta quarta-feira (10/09/2025) que os registros de hepatite A na capital fluminense tiveram um aumento expressivo de 50% em comparação ao mesmo período do ano passado.

A declaração foi feita durante o Seminário de Saúde Suplementar, realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), onde gestores e especialistas discutem os desafios atuais da saúde pública e privada no Brasil. Soranz destacou a necessidade de atenção redobrada diante da elevação dos números, ressaltando que o quadro demanda medidas de vigilância epidemiológica e campanhas de prevenção.

A hepatite A é uma doença viral que afeta o fígado e é transmitida principalmente pela ingestão de água ou alimentos contaminados, além do contato próximo entre pessoas em ambientes sem condições adequadas de higiene. Embora seja considerada uma enfermidade de evolução geralmente benigna, pode provocar sintomas intensos, como febre, mal-estar, dores abdominais, náuseas, vômitos, icterícia e cansaço prolongado, exigindo acompanhamento médico.

Autoridades de saúde do município reforçam que a vacinação contra a hepatite A continua sendo a principal forma de prevenção, especialmente para crianças, pessoas em situação de maior vulnerabilidade social e moradores de áreas com histórico de surtos. Medidas simples, como o consumo de água tratada, higienização correta de alimentos e práticas adequadas de higiene pessoal, também são fundamentais para reduzir o risco de contágio.

O crescimento dos casos acende um sinal de alerta para a rede municipal de saúde, que acompanha a evolução da doença e busca ampliar as ações de conscientização junto à população. O tema deve permanecer no centro do debate entre gestores públicos nos próximos meses, diante da preocupação em evitar novos surtos e controlar a disseminação da enfermidade.

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