Boneca ou filha? Caso de guarda de bebê reborn choca advogada e viraliza nas redes

Diferença de mais de R$ 500 mil em contrato do HEURO é indicativo de algo muito errado

A falta de detalhamento no contrato, o sigilo do valor a ser gasto nas obras, decretado sabe-se lá por qual motivo, afinal, apesar de ser uma parceria público-privada, a sociedade tem direito de saber quanto vai custar esse contrato.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, decidiu que será um bom negócio para os cofres públicos endividarem o Estado pelos próximos 30 anos, em um pagamento de aluguel de um prédio para funcionar o novo Hospital de Emergências, o HEURO.

Além de ser um péssimo negócio, sob qualquer prisma a ser olhado, é também altamente suspeito, para dizer o mínimo. A começar do processo de licitação, feito em São Paulo, de forma presencial, vencido pela Vigor-Turé, um consórcio formado por empresas que nunca geriram um negócio desse porte. E por uma diferença significativa em relação ao segundo colocado, Op Healtcare Gestão de Ativos e Investimentos S/A, pouco mais de meio milhão por mês.

E além da modalidade escolhida ser suspeita, a diferença também chama a atenção, afinal trata-se do mesmo objeto e contrato, e como um consórcio consegue uma diferença tão grande? Só podemos concluir que foi feita uma proposta apenas para vencer o certame, e logo teremos aditivos contratuais, que devem corrigir esse valor.

A falta de detalhamento no contrato, o sigilo do valor a ser gasto nas obras, decretado sabe-se lá por qual motivo, afinal, apesar de ser uma parceria público-privada, a sociedade tem direito de saber quanto vai custar esse contrato.

Além disso, o Consórcio vencedor foi representado no tal ‘leilão’ pela Corretora Planner, que está sendo investigada por corrupção, enquanto o segundo colocado tem como representante à Terra Investimentos, uma corretora que tem em seu portefólio, grandes clientes de fundos de investimentos.

O mais recomendável seria o governo deixar de preguiça e partir para a construção do prédio, sairia bem mais barato, mas dá trabalho, e isso, não é o forte de alguns que ocupam cargos no governo de Rondônia ultimamente.

É bom observar também que o consórcio vencedor é formado por empresas de Brasília e Goiânia, onde o secretário de Saúde Fernando Máximo foi criado, e mantém estreitas relações.

E nunca é demais lembrar que Máximo está sendo processado em Goiânia, por passar a perna em sua própria família, ao pegar dinheiro para investir em uma dupla sertaneja que tem um irmão seu como cantor, e nunca ter prestado contas. E um sujeito que é processado por enganar a própria família, que o ajudou durante toda a vida, não é muito confiável quando se trata de cuidar de um negócio desse porte.

Alguém está ganhando muito dinheiro com esse contrato, e seria vital que os órgãos de controle barrassem essa insanidade que vai custar ao final, mais de R$ 1 bilhão apenas em aluguel, antes que seja tarde. O Tribunal de Contas já mandou corrigir uma série de graves falhas apontadas no processo, mas é pouco. Se olhar com calma, e procurar as relações, vai ver que tem muita sujeira por baixo desse gorro.

Participe da nossa comunidade!
Clique aqui para entrar no grupo do WhatsApp

Deixe um comentário

Back To Top