O poder é passageiro, e a força inevitavelmente se desgasta

O antagonismo de um discurso vazio e eleitoreiro

Porto Velho “TEM” PREFEITO

O prefeito Hildon Chaves (PSDB), resolveu na última hora disputar a reeleição na Capital. Segundo as rodas de conversas espalhadas pela cidade, entre bares, igrejas e grupos de WhatsApp, doutor Hildon não suportou ver seu fiel escudeiro Breno Mendes (AVANTE), ganhar proeminência em seu lugar. Chaves com ego superestimado pensa que já ganhou em virtude das recentes obras de asfaltamento, e outras como à aquisição de novos ônibus, revitalização da Praça Madeira-Mamoré e outras.

Seu vice apesar da boa atuação como vereador e Presidente na Câmara Municipal não consegue sozinho dá a força necessária para sua reeleição em primeiro turno, como andam alardeando alguns por aí.

É fato que Hildon Chaves tem boa vontade, mas não é suficiente para administrar uma cidade como Porto Velho. Podemos citar como exemplo a falta de saneamento básico que até hoje ninguém conseguiu resolver, sendo realizado por alguns, como o próprio Hildon faz, apenas paliativos, o que não resolve o problema.

 

REDES SOCIAIS

Alguns neófitos nesta área insistem em dizer que nas eleições a vereador é necessário um trabalho forte nas redes sociais, e que será eleito quem mais movimentar a rede. A resposta é muito simples “ISTO NÃO É VERDADE” (esta afirmação não se aplica a eleições majoritárias). Política é ganha errando menos, ou seja, quem for mais organizado.

A mais difícil das eleições no Brasil é a de Vereador, por quê? São muitos candidatos, onde praticamente todas as famílias têm um primo, tio, irmão ou amigo de infância que também quer ser vereador.

Um vereador pode gastar até 150 Mil reais, que sem o devido planejamento não é suficiente. É necessário criar o planejamento estratégico, observando os princípios da boa administração: planejar, organizar, controlar, coordenar e comandar. Este processo não aceita amadores, como já expliquei em outros textos que fiz. A cada 16 anos, acontece a famosa “onda”, que é exceção a regra, uso como exemplo as eleições do ex-presidente Lula e Bolsonaro, que elegeram políticos sem nenhum preparo para tal ou não.

 

NÃO PROMETA O QUE NÃO PODE CUMPRIR

Infelizmente, alguns candidatos a vereador não aceitam conselhos, e como diz a expressão popular “Quem não aceita conselho, escuta COITADO!” Nunca fale ostentando num fechamento! Nunca prometa! É melhor não prometer!

 

QUEM SERÁ O PREFEITO

Um dos maiores gargalos em campanha eleitoral é a chamada AGENDA, que para muitos pode ser algo simples e não importante. Uma agenda bem feita gera resultados que é medido nas urnas.

Em tempos de Pandemia as redes sociais nas campanhas majoritárias, ao contrário a de vereador, é extremamente importante, pois o alcance é maior, e o eleitor escolhe pelas proposta e empatia.

Não venda uma imagem de perfeição, seja você, e conquiste o povo com propostas e simpatia.

O novo prefeito vem com propostas e trabalho, quem se enquadrar neste princípio tem grande chance. Não faça uma campanha de difamação, isto não funciona, a prova disto foi a perca da eleição praticamente ganha, onde o então candidato Léo Moraes perdeu no 2.º turno por uma diferença de 2.298 votos.

 

ANTAGONISMO

Um antagonista é um personagem, grupo de personagens, ou uma instituição, que representa a oposição contra a qual o protagonista tem de lutar. Em outras palavras, é uma pessoa, ou um grupo de pessoas que se opõem ao personagem principal, ou aos personagens principais.

 

Por Rosinaldo Pires — Graduando em Gestão Pública e Contabilidade, Técnico em Contabilidade (RO-010247/O), Programador e Administrador de Rede Linux/Windows.

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