Nesta terça-feira (3), a Polícia Civil de Rondônia deflagrou a Operação Titã, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa envolvida em ameaças sistemáticas contra autoridades públicas — especialmente membros das forças de segurança e do sistema de justiça.
A operação foi conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO 1) e pela Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro (DRLD), contando com o apoio de diversas instituições estaduais e interestaduais. O trabalho é resultado de uma investigação aprofundada que durou vários meses.
Além da Polícia Civil de Rondônia, participaram da ação a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesdec), a Polícia Civil do Paraná (PCPR), a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul (PCMS) — por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) — e o Corpo de Bombeiros Militar, que prestou apoio logístico.
As diligências foram realizadas nos estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul e Paraná, com o cumprimento de medidas cautelares. Os alvos da operação são apontados como líderes e operadores de uma facção criminosa envolvida com tráfico de drogas e outros crimes graves. Um dos focos centrais da ação foi atingir não apenas a liderança do grupo, mas também sua estrutura financeira.
Segundo as investigações, os criminosos vinham agindo com ousadia crescente, inclusive fazendo ameaças diretas a agentes públicos. Diante da gravidade dos fatos, as forças de segurança atuaram de forma rápida e coordenada.
A Polícia Civil de Rondônia reiterou que qualquer ameaça contra autoridades será tratada com o máximo rigor, principalmente quando envolve servidores da segurança pública. “O Estado não recuará diante da criminalidade organizada”, destacou a corporação.
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