Porto Velho – A Covid não acabou em Rondônia. Após um período de queda, os registros voltaram a oscilar e em alguns momentos aparecem picos que pressionam postos e hospitais. Relatórios da Fiocruz indicam aumento de problemas respiratórios ligados ao coronavírus em diferentes estados, com avanço entre idosos. No estado, dados da Agevisa mostram 9.450 casos confirmados e 17 mortes entre 1º de janeiro e 10 de abril de 2025.
Porto Velho concentra mais notificações por ter população maior, o que é esperado. O alerta cresce nas cidades pequenas, onde mesmo poucos óbitos elevam a taxa por cem mil habitantes e revelam fragilidades conhecidas, como distância de leitos com respirador, pouca retaguarda de oxigênio, dificuldade de transporte por estrada ou por rio e alta troca de profissionais.
Secretarias municipais e o governo do estado reforçam medidas consideradas de baixo custo e alto impacto. Busca ativa de idosos, gestantes e pessoas com baixa imunidade para vacinação. Teste rápido nas unidades básicas e nas policlínicas com orientação para início de isolamento quando houver sintomas. Uso de máscara dentro dos serviços de saúde, proteção para profissionais e pacientes frágeis e pactos regionais para transferir com rapidez quem precisa de suporte avançado.
Enquanto a capital reúne maior volume absoluto de casos, municípios do interior sentem o peso proporcional. Prefeituras relatam desafios para manter equipes estáveis, garantir oxigênio e deslocar pacientes em rotas longas. Técnicos defendem apoio logístico do estado com equipes volantes, insumos e ambulâncias nos períodos de maior procura.
O que a população precisa fazer agora:
1 – Colocar a vacina em dia, com atenção aos reforços para idosos e pessoas com comorbidades;
2 – Procurar teste ao sinal de sintomas gripais e seguir orientação da unidade de saúde;
3 – Usar máscara em serviços de saúde e quando estiver com sintomas;
4 – Ventilar ambientes, evitar aglomeração quando possível e cuidar de quem é mais vulnerável em casa.
Gestores defendem boletins semanais por município, com leitura simples de tendência de subida, estabilidade ou queda. Informação clara facilita a decisão das equipes locais e ajuda a população a entender o momento sem alarmismo, mantendo cuidados essenciais ao alcance de todos.
A doença hoje tem ritmo diferente do auge da pandemia. Oscilação continua sendo a palavra que define o cenário. Com vacinação atualizada, testagem acessível e resposta rápida entre prefeituras, a tendência é que cada pico seja menor e dure menos. O foco é proteger primeiro quem mais precisa e evitar que sinais pequenos virem um novo aperto na rede.
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