Discussão durante bebedeira termina em homicídio no distrito de Extrema, em Porto Velho

Discussão durante bebedeira termina em homicídio no distrito de Extrema, em Porto Velho

O jovem José M. V., de 30 anos, foi atingido por golpes de faca em plena Rua Castelo Branco, no bairro Teleacre, e não resistiu aos ferimentos.

O distrito de Extrema, localizado a mais de 300 quilômetros de Porto Velho, voltou a ocupar espaço nas páginas policiais no feriado de 7 de setembro, quando uma confraternização terminou em tragédia e resultou na morte de um jovem de 30 anos. O caso, investigado pela Polícia Civil, não é isolado e se soma a um histórico marcado por episódios de violência que atravessam a região.

Criado oficialmente em 1994, Extrema nasceu como porta de entrada para Rondônia na fronteira com o Acre e a Bolívia. A distância da capital, somada às dificuldades de acesso e à carência de serviços públicos, sempre deixou a comunidade mais exposta. Ao longo dos anos, disputas por terra, conflitos fundiários e a presença constante do contrabando e do tráfico na faixa de fronteira transformaram o distrito em um território vulnerável, onde a violência ganhou espaço.

Nos anos 2000, pistolagem e assassinatos ligados a grilagens colocaram Extrema em evidência negativa, refletindo a ausência de estrutura de segurança mais efetiva. Mais recentemente, o perfil da criminalidade passou a incluir também ocorrências urbanas, como homicídios em bares, brigas entre conhecidos e casos de violência doméstica, quase sempre associados ao consumo de álcool e à fragilidade da fiscalização local.

O homicídio registrado na Rua Castelo Branco, no bairro Teleacre, se insere nesse contexto. A vítima, identificada como José M. V., foi morta a facadas após uma discussão durante uma bebedeira. O suspeito, conhecido como Francisco, fugiu logo depois do crime. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal de Porto Velho, e as buscas pelo acusado continuam.

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