Uma crise política sem precedentes tomou forma em Rondônia. Durante uma sessão itinerante da Assembleia Legislativa, deputados estaduais enviaram um recado direto e contundente ao governador Marcos Rocha: o setor agropecuário não aceitará mais ser ignorado.
O estopim do embate foi o pedido do Executivo para liberar cerca de R$ 10 milhões destinados ao reforço da fiscalização ambiental da SEDAN, com foco em áreas classificadas como reservas ambientais. Para os parlamentares, a medida tem sido usada como ferramenta de perseguição aos produtores rurais.
A proposta foi duramente rechaçada por quase todos os deputados presentes na sessão. A avaliação predominante foi clara: o governo estadual, que até pouco tempo mantinha uma relação alinhada com o Legislativo, passou a adotar medidas que afrontam diretamente os interesses do agronegócio — principal pilar econômico de Rondônia. Segundo os parlamentares, o governador Marcos Rocha estaria travando um confronto direto com produtores, especialmente os da região conhecida como “Soldados da Borracha”.
As críticas foram contundentes. Muitos deputados classificaram as ações do governo como uma “afronta ao setor produtivo” e acusaram o Executivo de alimentar uma guerra ideológica disfarçada de fiscalização ambiental. Para eles, o movimento do Palácio Rio Madeira representa uma agenda centralizadora e contrária ao desenvolvimento do campo.
Esse novo cenário marca uma mudança drástica na política rondoniense. A aliança estratégica entre Legislativo e Executivo dá sinais de ruptura — e pode estar chegando ao fim.
Com informações do SGC
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