Em Porto Velho, quem passa pela Avenida Abunã, no bairro Embratel, enfrenta uma situação incômoda e insalubre. Grandes lixeiras pertencentes ao estabelecimento Caroço & Cia, especializado na venda de açaí e de propriedade de Salvador Portela Ormonde Filho, estão causando transtornos a moradores e comerciantes. As estruturas, usadas para armazenar restos de frutas e outros resíduos orgânicos, exalam mau cheiro e têm ocupado parte da calçada, atrapalhando a passagem de pedestres.
As lixeiras, que antes ficavam na antiga sede do Caroço & Cia, no número 3131 da Rua Abunã, foram transferidas para o imóvel em frente, também pertencente ao grupo. Segundo moradores, a mudança ocorreu após a abertura de uma nova hamburgueria ao lado do antigo ponto, mas a relocação não levou em conta as normas de uso do espaço público.
Além do odor forte, o acúmulo de resíduos atrai urubus, pombos e cachorros, que reviram o lixo e espalham restos de comida pela via. O problema é ainda mais grave porque o local fica próximo a uma parada de ônibus, onde os passageiros não conseguem permanecer por causa do cheiro e da sujeira.
O Código de Posturas do Município de Porto Velho, previsto na Lei Complementar n.º 873/2021, estabelece que é dever do proprietário do imóvel garantir a adequada instalação e manutenção dos coletores de resíduos, respeitando a calçada, a higiene e a salubridade. Na prática, o cenário atual viola essas determinações e expõe moradores a riscos à saúde.
Comerciantes relatam que o mau cheiro tem afastado clientes e afetado as vendas. “Ninguém consegue ficar aqui na frente. O cheiro é insuportável, principalmente no fim da tarde”, contou uma vendedora que trabalha nas proximidades. A comunidade pede que a Prefeitura e a subsecretária Municipal de Serviços Básicos (Semusb) façam uma fiscalização urgente e apliquem as medidas cabíveis para resolver o problema.
Da Redação
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