Nova fase da Operação Soldados da Usura cumpre 20 mandados de prisão e buscas em Rondônia

Nova fase da Operação Soldados da Usura cumpre 20 mandados de prisão e buscas em Rondônia

O foco dessa 2ª fase da Operação Soldados da Usura é a denominada “equipe de cobrança” da organização criminosa, responsável pelos atos mais agressivos do grupo, praticados mediante violência e grave ameaça, sobretudo nas extorsões.

O Ministério Público de Rondônia (MPRO), com o apoio das Polícias Civil e Militar, deflagrou nesta quarta-feira (16) a segunda fase da Operação Soldados da Usura, nas cidades de Porto Velho e Buritis. A ação teve como objetivo o cumprimento de 7 mandados de prisão preventiva, 13 mandados de busca e apreensão, além de diversas medidas de bloqueio e indisponibilidade patrimonial (valores, imóveis, veículos, entre outros), que somam R$ 2.738.445,25, conforme decisão da 1ª Vara de Garantias da Comarca de Porto Velho.

Esta nova etapa da operação dá continuidade à ofensiva iniciada em 7 de fevereiro deste ano, destinada a desarticular uma organização criminosa estruturada para obter lucros por meio da prática de empréstimos ilegais (usura). O grupo também é acusado de extorsão, lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica.

A organização tinha como principal atividade a captação de “clientes” para concessão de empréstimos a juros abusivos. Para cobrar as dívidas, os integrantes recorriam à violência e grave ameaça — inclusive com armas de fogo —, chegando a expropriar bens e valores das vítimas. Essa atuação resultou na acumulação e movimentação de grandes quantias, além de bens móveis e imóveis.

Mesmo após a prisão de seus líderes na primeira fase da operação, o grupo manteve a atuação criminosa, especialmente nas práticas de usura e extorsão, por meio de uma equipe responsável pelas cobranças, que continuou agindo em benefício da organização.

A operação mobilizou aproximadamente 90 profissionais, incluindo policiais militares, agentes da Corregedoria da PMRO, policiais civis, promotores de Justiça e servidores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

O nome “Soldados da Usura” faz referência ao modo de atuação dos investigados, que se comportavam como verdadeiros saqueadores: usavam violência, ameaças armadas e intimidações físicas para explorar e expropriar as vítimas, acumulando riqueza de forma ilícita às custas do patrimônio alheio.

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