As eleições de 2026 já estão chegando e com elas volta a preocupação com um problema antigo no Brasil, a compra de votos. Muita gente ainda acredita que quem tem mais dinheiro larga na frente, porque parte do eleitorado acaba se deixando levar por favores e “conveniências” oferecidas durante a campanha. Isso faz com que o jogo não seja justo e dificulta uma disputa equilibrada.
Pra mudar esse cenário é preciso fiscalização de verdade. Hoje falta gente pra monitorar candidatos com campanhas grandes e isso abre brecha. A tecnologia pode ajudar. Câmeras em postos, mercados e outros pontos de movimento, ligadas direto às autoridades, ajudariam a frear essas práticas. O uso de inteligência artificial também poderia identificar movimentações suspeitas e agilizar a atuação da Justiça Eleitoral.
O eleitor também tem papel importante, mas precisa se sentir seguro. Canais de denúncia anônimos e fáceis de usar, divulgados em rádios comunitárias e nas redes sociais, dariam coragem pra população participar. Ao mesmo tempo, a educação política precisa ser reforçada. Campanhas em escolas, igrejas e comunidades devem mostrar que vender o voto é perder o direito de cobrar depois.
Outro caminho é seguir o dinheiro das campanhas. A Justiça Eleitoral precisa de mais auditores e ferramentas digitais pra garantir transparência nas contas. Quando aparecer irregularidade a resposta tem que ser rápida e dura, com multas pesadas, cassação de mandatos e até processo criminal. Também é importante reforçar a presença das forças de segurança em regiões mais vulneráveis, com apoio do Ministério Público e até uso de drones pra evitar pressão sobre eleitores.
Na internet o problema é a desinformação. As fake news atrapalham e manipulam. Por isso é essencial que exista um trabalho conjunto com as plataformas digitais pra derrubar notícias falsas e desmentir boatos rapidamente. O envolvimento de ONGs e outros grupos da sociedade civil ajuda a aumentar a vigilância.
Garantir eleições limpas depende da soma de forças. Governo, sociedade e cada cidadão precisam caminhar juntos. Só assim a influência do dinheiro vai diminuir e a democracia pode ganhar mais força, com representantes escolhidos pela vontade do povo e não pelo poder econômico.
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