A política é nobre, pura, não pura de algo inocente, mais de autêntica e original, um político racional tem em suas causas, motivações idôneas, não quer apenas enriquecer ou algo assim, não quer o poder pelo poder, é um mártir de suas convicções. Quando falo da nobreza em ser um político, raiz, não falo de ser um menino bobo e inocente, isto não significa dizer que ele deve ser quem nem os outros, capazes de devorar ovelhas fracas e indefesas (quem lê entenda). As oportunidades são para quem sabe aproveitá-las de maneira honesta e perspicaz. Onde o estado não entra é campo para divagações, onde a lei não estabelece limites, a margem para interpretações heréticas é ampla.
Alguns políticos realizaram história como aqueles que fizeram nossa constituição, apesar dela conter segundo juristas alguns princípios ultrapassados, mas é ela que baseia nossas leis e fundamentos. Temos que ser uma referência, uma âncora, se não, nos perdemos no caminho, e podemos errar o alvo.
O submundo da politicagem é mais sorrateiro e profundo, se pudéssemos estabelecer uma medida para você ter ideia, seria cerca de uns 100 metros na terra, é aí que nascem as tramoias e jogadas.
A politicagem existe em casas, igrejas, paróquias, câmaras, empresas, sindicatos, associações, comunidades, etc., ela existe onde tem pessoas. Não era para ser assim, mas devido à falta de hombridade dos participantes que usam de meios nada convencionais do ponto de vista emocional, usam sua posição para submeter aos outros, e sempre foi assim, no Egito antigo quem dominava eram os faraós que tinham todo o poder. No Império Romano Caio Júlio César Augusto Germânico, Calígula, foi um imperador romano do ano 37 a 41, da dinastia júlio-claudiana e passou para a história como um dos mais cruéis, polêmicos e extravagantes imperadores romanos.
Calígula nasceu na cidade de Anzio, na Região do Lácio, centro oeste da Itália, em 31 de agosto do ano 12. Filho de Júlio César, um general romano com Agrippina Maior. No campo militar, destacou-se nas campanhas da Britânia e Gália. Anexou a província da Mauritânia.
Sua técnica em administrar ganhou destaque e logo foi responsável por um significativo desenvolvimento econômico de Roma, no início de seu governo, porém, de acordo com Suetônio, Calígula desde jovem demonstrava personalidade cruel e era um amante da vida sem regras. A história deste jovem que se destacou muito cedo, é brilhante e, em simultâneo, triste, morreu jovem, vítima talvez de suas escolhas erradas que o destruíram.
A história acima relata alguém que queria o poder pelo poder, terminou trágico. O resultado da politicagem traz algumas conquistas aparentes que são temporais, digo temporais não pelos anos que elas duram, mas, porque é para esta terra, ou seja, fica aqui e não a levaremos. Não estou falando de ser um religioso, ou alguém perfeito fora da realidade humana, somos imperfeitos, falo de outros valores inegociáveis que afetam nossa geração.
Infelizmente aquele que pratica a boa política não durará muito tempo, e este perfil de líder não existe mais, o único que existiu morreu numa cruz, humilhado na terra até às últimas consequências, mas deixou um legado de respeito e honra para aqueles que desejam imitá-lo.
Aqui deixo uma palavra que ele me ensinou, quando estive com ele. Acredito que ele ainda nos ama e sempre estar de braços abertos a nos receber não importa as circunstâncias.
O bem sempre vence, mesmo que pareça que você esteja perdendo, no final o amor supera o ódio.
Rosinaldo Pires
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