Reforma administrativa deve atingir SEDUC e SECOM na próxima semana, indicam fontes ligadas à Casa Civil

Porto Velho, RO – A reforma administrativa prometida pelo novo chefe da Casa Civil, Elias Rezende, começa a ganhar forma e deve provocar mudanças significativas no alto escalão do governo estadual já na próxima semana. De acordo com fontes próximas ao núcleo de decisões do Palácio Rio Madeira, pelo menos duas secretarias estão na lista de alterações imediatas: a Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) e a Secretaria de Estado da Comunicação (SECOM).

Na SEDUC, a atual titular Ana Lúcia S. S. Pacini deve deixar o cargo. A pasta é considerada estratégica não apenas por seu peso no orçamento estadual, mas também pela influência que exerce junto a prefeitos, lideranças parlamentares e instituições educacionais. A saída de Ana Lúcia estaria alinhada à intenção do novo comando da Casa Civil de recompor a base política e reforçar áreas consideradas centrais para a gestão.

Ainda não há definição oficial sobre quem assumirá o comando da Educação, mas interlocutores apontam que o novo nome será alguém de confiança direta de Elias Rezende. A escolha está sendo tratada com cautela, dada a complexidade da área e sua relevância no cenário estadual.

Outra secretaria com mudança prevista é a SECOM, atualmente liderada por Rosângela Aparecida da Silva. A pasta é responsável por toda a estratégia de comunicação do governo, incluindo publicidade institucional, relacionamento com a imprensa e redes sociais. A possível substituição de Rosângela estaria ligada à reestruturação política que visa ampliar o controle da Casa Civil sobre a narrativa e a imagem do governo.

Essas movimentações fazem parte de um conjunto mais amplo de ajustes prometidos por Elias Rezende desde sua nomeação. A meta é realinhar a equipe de governo às diretrizes políticas do atual momento, fortalecer a governabilidade e preparar o Executivo para a segunda metade da gestão.

Fontes indicam que outras secretarias também estão sendo avaliadas e devem passar por mudanças em breve, conforme o novo modelo de governança ganha corpo. Até o momento, o governo ainda não se pronunciou oficialmente sobre as substituições.