Um indígena foi encontrado morto na manhã desta terça-feira dentro do prédio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em Porto Velho. Ele estava no local para tratar de assuntos relacionados à sua comunidade.
Segundo informações da própria Funai, a morte aconteceu em uma sala da sede regional. A causa ainda não foi confirmada. A Polícia Civil e a perícia estiveram no local e abriram uma investigação. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde será feito um exame para identificar a causa da morte.
O nome da vítima ainda não foi divulgado oficialmente. Familiares e representantes indígenas pedem que o caso seja esclarecido o quanto antes.
Protestos e pedidos de resposta
Após a notícia se espalhar, lideranças indígenas foram até a sede da Funai e fizeram um protesto. Eles bloquearam a entrada do prédio por algumas horas e pediram respostas das autoridades.
“Queremos saber o que aconteceu. Ele estava aqui para ser atendido e foi encontrado morto. Isso não pode ficar sem explicação”, disse uma das lideranças presentes no local.
O que dizem os órgãos oficiais
A Funai divulgou uma nota dizendo que lamenta a morte e que está colaborando com a investigação. O Governo do Estado informou que está acompanhando o caso e que dará apoio à Polícia Civil.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado disse que todas as possibilidades serão investigadas, e que o laudo do IML deve ficar pronto nos próximos dias.
Histórico de problemas
A sede da Funai em Porto Velho já foi alvo de críticas no passado. Representantes de comunidades indígenas afirmam que faltam estrutura e atendimento adequado no local.
Em 2023, um grupo chegou a registrar queixas por falta de intérpretes, demora nos atendimentos e pouca atenção às demandas das comunidades do interior do estado.
O que pode acontecer agora
O caso está sendo investigado como morte suspeita. A Polícia Civil deve ouvir testemunhas, servidores da Funai e pessoas próximas da vítima. O Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União também foram acionados para acompanhar o caso.
Lideranças indígenas organizam mobilizações em outras cidades de Rondônia, como Cacoal e Ji-Paraná. Elas querem que o caso seja tratado com prioridade e que haja transparência nas investigações.
Participe da nossa comunidade!
Clique aqui para entrar no grupo do WhatsApp