Rondônia vai gastar mais de 52 milhões com alimentação de presos em 2026
REPRODUÇÃO INTERNET

Rondônia vai gastar mais de 52 milhões com alimentação de presos em 2026

Governo estima despesa de R$ 52 milhões para atender mais de 15 mil detentos em todo o estado

O sistema prisional de Rondônia deverá consumir uma das maiores fatias do orçamento estadual de 2026. Só com alimentação dos detentos, o governo prevê um gasto de R$ 52 milhões, segundo dados incluídos na proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) encaminhada à Assembleia Legislativa. O valor representa um crescimento expressivo nas despesas do setor, impulsionado tanto pela alta dos alimentos quanto pelo aumento do número de presos.

Hoje, o estado abriga cerca de 15 mil pessoas em mais de 40 unidades prisionais, entre presídios masculinos, femininos e centros de ressocialização. A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) explica que o cálculo leva em conta o fornecimento de três refeições diárias e dois lanches por preso, com contratos firmados com empresas especializadas. Essas empresas são responsáveis pela preparação, transporte e entrega das marmitas em todas as unidades, inclusive nas de difícil acesso no interior.

Os contratos incluem alimentos básicos, hortifrutis e proteínas, obedecendo a padrões nutricionais mínimos exigidos pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. A Sejus afirma que o serviço é fiscalizado regularmente, tanto pelo próprio órgão quanto pelo Tribunal de Contas e pelo Ministério Público, para garantir a qualidade das refeições e evitar desperdícios.

Em alguns municípios do interior, como Guajará-Mirim e Costa Marques, o transporte de alimentos se tornou um dos maiores desafios do governo, por causa das longas distâncias e das estradas em más condições. A logística encarece o custo por refeição, fazendo com que o estado gaste mais nessas regiões do que nas unidades localizadas em Porto Velho.

O aumento no orçamento destinado ao sistema prisional também está ligado à expansão das unidades e à necessidade de manutenção de contratos anteriores. Parte dos recursos será usada para ajustes contratuais, reposição de equipamentos e reformas em cozinhas e refeitórios. Mesmo com o alto custo, o governo afirma que o fornecimento regular de alimentação é um direito garantido por lei e uma obrigação do Estado.

Matéria baseada nas informações do site Valor & Mercado Rondônia: https://www.valoremercadoro.com.br/populacao-carceraria-do-estado-tera-custo-de-r-528-milhoes-com-alimentacao-em-2026/

Participe da nossa comunidade!
Clique aqui para entrar no grupo do WhatsApp

Back To Top