O partido lançou mulheres apenas para preencher a exigência legal de 30% de candidaturas femininas, mas algumas delas não fizeram campanha de verdade. Duas candidatas, por exemplo, receberam apenas dois e quatro votos cada, o que levantou suspeitas de que foram usadas apenas para cumprir a lei.
Com a decisão, todos os votos dados ao União Brasil foram anulados e haverá nova contagem dos quocientes eleitoral e partidário. Além disso, os envolvidos ficaram inelegíveis por oito anos.
Esse não é um episódio isolado. Em Vilhena, a Justiça já havia cassado o mandato de um vereador pelo mesmo motivo: uma candidata do partido teve zero votos e não fez campanha.
Em Rolim de Moura, mais de uma vez a Justiça identificou candidaturas femininas de fachada — mulheres que entraram apenas “no papel”, sem pedir votos ou gastar com campanha. Em alguns casos, isso levou até à perda do mandato de vereadores eleitos.
Na capital, o Ministério Público Eleitoral investiga possíveis candidaturas fictícias de mulheres no PSB. Segundo o processo, algumas delas registraram a candidatura, mas não fizeram campanha real, o que também pode resultar em cassações e novas inelegibilidades.
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