O Ministério Público de Rondônia apresentou à Justiça uma denúncia contra três investigados da Operação Ouro de Areia, deflagrada em 17 de outubro. A apuração diz que o esquema funcionou dentro da Assembleia Legislativa, com contratações de funcionários que não apareciam para trabalhar, divisão ilegal de salários conhecida como rachadinha e fraudes em empréstimos consignados. A denúncia foi formalizada em 1º de novembro de 2025, em Porto Velho.
Segundo o MP, participaram do esquema assessores técnicos e o gerente de gestão de pessoas e folha de pagamento. Aos denunciados foram atribuídos os crimes de peculato na modalidade desvio e estelionato, previstos nos artigos 312 e 171 do Código Penal.
Além das penas de prisão previstas em lei, o MP pediu a perda dos cargos públicos dos denunciados e indenizações por danos morais e materiais, com valores destinados a uma vítima pessoa física e ao Banco do Brasil por causa das fraudes nos consignados.
Com o protocolo da denúncia começa a fase judicial, com notificação dos acusados para resposta, análise de recebimento, instrução e julgamento. Em linguagem de casa, o que está no papel é simples. Havia gente recebendo sem trabalhar, parte do salário voltava para quem mandava nas nomeações e, no meio disso, empréstimos teriam sido feitos com irregularidades. Agora a Justiça vai ouvir os envolvidos e decidir os próximos passos.
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