Os secretários de Estado da Educação, Suamy Vivecananda Lacerda, e da Saúde, Fernando Máximo, foram ouvidos em comissão geral na Assembleia Legislativa. Eles foram convidados para prestar esclarecimentos em plenário sobre o retorno às aulas e sobre o plano de trabalho da Sesau em relação à vacinação de alunos e professores. Foi explicado que a volta às aulas está no planejamento da Seduc.
O deputado Cirone Deiró (Podemos) disse que os parlamentares são privados de informações em suas bases, e os diretores de escola justificam que isso acontece por determinação do secretário da Educação. “O deputado tem a atribuição de fiscalizar, mas quando chega no colégio fica estarrecido com a pergunta sobre o que está fazendo ali”, acrescentou.
Cirone Deiró disse ter constado muitos problemas nas escolas e cobrou do secretário Suamy Vivecananda a solução para eles. “Há erros nas planilhas de obras. A Seduc tem apenas cinco engenheiros civis e dois engenheiros eletricistas para elaborar projetos e fiscalizar. É melhor gastar dinheiro para contratar mais pessoal do que retardar as obras por falhas na licitação”, afirmou.
O parlamentar também cobrou a contratação de vigilantes, explicando que o sistema de vigilância por câmeras de monitoramento não funciona. “Mas um caso sério mesmo é a falta de profissionais para fiscalizar as obras. Vi o caso de uma escola onde alguns dias após a pintura ser executada a tinta já estava sem cor. De um lado se economiza algum dinheiro com a contratação de engenheiros e de outro se perde milhões”, acrescentou Cirone Deiró.
Alex Redano
O presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano (Republicanos), disse que o Parlamento está muito atuante. “Estão sendo discutidas muitas questões de interesse da nossa população. A volta às aulas presenciais divide a sociedade: uns pressionam pela volta às aulas, outros se mobilizam contra e por isso a Casa trouxe esse debate”, especificou.
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