TERRORISMO: Países árabes rompem silêncio e exigem fim do Hamas como condição para a paz em Gaza
Divulgação / Internet

TERRORISMO: Países árabes rompem silêncio e exigem fim do Hamas como condição para a paz em Gaza

A manifestação também representa um alinhamento inédito entre países árabes e ocidentais em torno de uma condição central para a paz em Gaza, o fim da influência do Hamas.

Um editorial publicado pelo New York Post destaca uma reviravolta diplomática histórica envolvendo países árabes e ocidentais, que juntos condenaram publicamente os ataques cometidos pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. Ao todo, 17 países, a União Europeia e os 22 membros da Liga Árabe, incluindo potências regionais como Arábia Saudita, Egito, Jordânia e Catar, emitiram uma declaração conjunta exigindo que o grupo islâmico se desarme, abandone completamente o poder na Faixa de Gaza e liberte imediatamente os reféns ainda em seu poder.

Essa é a primeira vez que uma coalizão tão ampla de países árabes pede, de forma clara e coordenada, a saída total do Hamas do comando político e militar da região, sinalizando uma mudança significativa na postura histórica desses governos, que tradicionalmente adotavam uma posição mais ambígua ou de apoio indireto ao grupo, sob o pretexto de resistência palestina.

O editorial critica a insistência de algumas lideranças ocidentais em apostar exclusivamente em instituições como a ONU ou a Autoridade Palestina, sem enfrentar o que considera ser o verdadeiro obstáculo à estabilidade regional, a permanência do Hamas no poder.

Para o jornal, a verdadeira possibilidade de paz não virá por meio de fóruns diplomáticos tradicionais, mas da disposição dos próprios países árabes em romper com a tolerância histórica ao extremismo e pressionar por uma nova liderança palestina, legítima, democrática e disposta a construir uma convivência pacífica com Israel.

A mudança de postura é vista como um passo promissor rumo à reconstrução de Gaza e à criação de um cenário mais seguro tanto para palestinos quanto para israelenses, desde que livre da dominação de um grupo que, por anos, impediu qualquer avanço real sob o pretexto da resistência armada.

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