Porto Velho (RO) — Uma cena que choca e preocupa: crianças sendo obrigadas a atravessar diariamente um córrego de água suja e contaminada sobre uma estrutura improvisada, com risco constante de quedas e acidentes. O caso foi denunciado nesta semana pelo vereador Fernando Silva (Republicanos), que esteve no bairro Costa e Silva para mostrar a dura realidade enfrentada pelos moradores.
No dia 23 de junho, o parlamentar já havia realizado uma denúncia alertando para as condições precárias da ponte improvisada. Nesta nova visita, Fernando Silva desceu até o local e acompanhou de perto a rotina das crianças, que precisam passar pelo córrego para chegar à escola ou à creche.
“Se as crianças não conseguirem se equilibrar, elas podem cair aqui dentro. É uma água suja, contaminada. Uma criança pode quebrar um braço, uma perna, pode até acontecer algo pior”, alertou o vereador, enquanto mostrava o trajeto perigoso. Em vídeo divulgado nas redes sociais, ele registrou crianças retornando da creche e tentando atravessar a estrutura frágil, evidenciando a falta de segurança e dignidade.
O vereador classificou a situação como “desumana” e fez um apelo direto ao prefeito Léo Moraes e aos demais representantes municipais, cobrando providências urgentes para a construção de uma ponte segura. “Não tem condição nenhuma dessas crianças passarem aqui todos os dias. A gente vem pedir novamente que façam algo pelo bairro Costa e Silva. Essa ponte precisa ser feita o mais rápido possível”, disse Fernando Silva.
A denúncia gerou forte repercussão nas redes sociais. Moradores relataram medo constante de acidentes e cobraram ações imediatas do poder público. Muitos também destacaram que, em dias de chuva, a travessia se torna ainda mais perigosa, aumentando o risco de quedas e doenças.
“É muito triste ver nossos filhos tendo que passar por isso todos os dias. Nós pagamos nossos impostos, merecemos respeito”, disse uma moradora em comentário na página do vereador.
Fernando Silva reiterou que seguirá fiscalizando a situação e cobrando soluções, reforçando o compromisso de estar ao lado da população. “Como sempre falo, eu sou o seu funcionário. Tamo junto, vamos pra cima”, finalizou.
Enquanto a resposta do poder público não chega, os moradores do Costa e Silva seguem vivendo uma rotina marcada pelo medo e pela insegurança, na esperança de que a ponte definitiva finalmente saia do papel.
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