Desmatamento na Amazônia Cai 46%, mas Bate Recorde no Cerrado

Desmatamento na Amazônia Cai 46%, mas Bate Recorde no Cerrado

Os alertas de desmatamento na Amazônia caíram 46%, mas no Cerrado, o desmatamento atingiu níveis recordes.

Entre agosto de 2023 e julho de 2024, os alertas de desmatamento na Amazônia Legal cobriram uma área de 4.314 km², segundo o Deter do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Isso representa uma queda de 45,7% em comparação com o levantamento anterior, que registrou 7.952 km², sendo o menor valor da série histórica iniciada em 2015.

Cinco dos nove estados da Amazônia Legal apresentaram redução nos alertas de desmatamento nos últimos 12 meses: Rondônia (63%), Amazonas (58%), Acre (54%), Mato Grosso (52%) e Pará (47,7%). As Unidades de Conservação também viram uma queda significativa de 67%, e nas Terras Indígenas, a redução foi de 50%.

No entanto, a situação no Cerrado é diferente. O desmatamento no bioma atingiu um recorde de 7.015 km² na temporada, um aumento de 9% em relação ao levantamento anterior, que registrou 6.341 km². Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (conhecidos como Matopiba) concentraram 75% dos alertas, com Tocantins registrando o maior aumento, de 58%.

Apesar desse cenário negativo, os últimos quatro meses mostraram uma reversão na tendência de aumento do desmatamento no Cerrado, com uma queda de 24,8% de abril a julho em comparação com o mesmo período de 2023. Em julho, os alertas cobriram 444 km², uma redução de 26,7%.

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