Apontado como um dos principais nomes para assumir o comando do Primeiro Comando da Capital (PCC) após Marcola, o criminoso conhecido como Tuta foi encaminhado nesta quarta-feira (17) ao Presídio Federal de Brasília (PFB), unidade de segurança máxima do sistema penitenciário brasileiro.
A transferência ocorreu após sua extradição da Bolívia, onde estava preso desde 2023. Considerado um dos líderes mais influentes da facção, Tuta era procurado por suposta participação em crimes como homicídios, tráfico internacional de drogas e gestão do crime organizado em fronteiras.
O presídio federal, que já abriga outros chefes do PCC, tem regime de isolamento rigoroso, com monitoramento 24 horas e restrição de comunicação – medidas para evitar que ele mantenha contato com a cúpula da organização.
A prisão de Tuta foi celebrada por autoridades como um duro golpe na estrutura do PCC, mas especialistas alertam que a facção possui mecanismos de substituição rápida de lideranças. Ainda assim, sua transferência para uma unidade de segurança máxima dificulta sua operação.
Agora, ele responderá a processos por associação criminosa, tráfico e homicídios em tribunais federais. A Polícia Federal e o Ministério da Justiça acompanham o caso para evitar qualquer tentativa de retomada de atividades ilegais.
Com informações da Polícia Federal e Ministério da Justiça
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