Operação Ouro de Areia investiga suposto esquema de desvio de recursos na ALE-RO; Assembleia divulga nota de esclarecimento
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Operação Ouro de Areia investiga suposto esquema de desvio de recursos na ALE-RO; Assembleia divulga nota de esclarecimento

Esses servidores eram formalmente nomeados, mas não exerciam atividades na Casa. Parte dos valores pagos teria sido desviada por meio de empréstimos consignados realizados em nome dessas pessoas.

A Polícia Civil de Rondônia, por meio do Departamento de Estratégia e Inteligência (DEI), em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou nesta sexta-feira (17) a Operação Ouro de Areia, que apura um suposto esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (ALE-RO).

De acordo com a investigação, o grupo teria utilizado cargos comissionados fictícios, conhecidos como “servidores fantasmas”, para gerar contracheques e movimentações financeiras fraudulentas. Esses servidores eram formalmente nomeados, mas não exerciam atividades na Casa. Parte dos valores pagos teria sido desviada por meio de empréstimos consignados realizados em nome dessas pessoas.

A operação cumpriu mandados de busca e apreensão, prisão preventiva e medidas cautelares, incluindo a suspensão de servidores públicos e a proibição de acesso a órgãos públicos por parte dos investigados. O objetivo, segundo a Polícia Civil, é desarticular o núcleo financeiro e operacional da organização.

Até o momento, não há confirmação oficial de que deputados estaduais sejam alvos diretos da operação. As diligências concentraram-se em servidores e ex-servidores da ALE-RO, suspeitos de participar do esquema.

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