Sumiço de ‘Japinha do CV’ gera contradições após operação no Rio
Reprodução Internet

Sumiço de ‘Japinha do CV’ gera contradições após operação no Rio

Nome da criminosa não aparece em lista oficial de mortos, e corpo seria de outro integrante da facção

A ausência do nome de Penélope, conhecida como “Japinha do CV”, na lista oficial de mortos divulgada pelas autoridades após a megaoperação no Rio de Janeiro, abriu nova frente de contradições sobre o caso. A traficante, apontada como uma das principais combatentes do Comando Vermelho, havia sido dada como morta depois de confronto com a polícia.

Segundo os relatos iniciais, ela teria reagido à abordagem e sido atingida por um disparo de fuzil que destruiu parte da cabeça. O corpo encontrado usava roupas camufladas e colete tático, portando armamento pesado. As imagens circularam amplamente, apresentadas como prova da morte.

Entretanto, a lista divulgada nesta sexta-feira (31), com 99 mortos confirmados na ação, não inclui Penélope. A partir daí, começaram as comparações feitas por usuários de redes sociais, que afirmam que o corpo no chão pertenceria a outro membro da facção. Em postagens, observam diferenças nos pés, nas mãos e até na cor do cabelo, indicando que seria um homem, não a mulher conhecida como “Japinha do CV”.

O caso ganhou novos desdobramentos com o surgimento de perfis em redes sociais criados após a operação, usando o nome da criminosa e publicando mensagens afirmando que ela estaria viva. As contas, com poucas fotos, chegaram a divulgar supostas conversas em que uma voz atribuída a Penélope dizia estar bem e chamava de “fake” as imagens divulgadas.

O silêncio das autoridades sobre a identidade real do corpo e a ausência de confirmação oficial alimentam as dúvidas sobre o paradeiro da mulher. Enquanto isso, as investigações continuam, e o nome de Penélope permanece fora da lista oficial de mortos na ação que resultou em quase uma centena de óbitos no Rio de Janeiro.

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