Uma megaoperação (Operação Audácia 4) de grande porte está em curso nas cidades de Porto Velho e Rolim de Moura, sendo coordenada pelo Ministério Público de Rondônia. A ação mobiliza um efetivo de 350 policiais e tem como foco o combate a grupos criminosos organizados. O objetivo principal é cumprir 46 mandados judiciais em diversas residências e unidades prisionais, como parte de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado para apurar a possível formação e participação em organizações criminosas.
Essa operação não se limita apenas à busca por provas, mas também inclui a recaptura de foragidos da justiça, o cumprimento de mandados de prisão que ainda estavam pendentes e a realização de flagrantes que possam ocorrer durante o desenrolar das atividades. A complexidade e a magnitude da operação são refletidas na participação de diversas forças de segurança.
A operação conta com a integração de equipes especializadas, incluindo a Força Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado da SESDEC (FTICCO), que atua em conjunto com os Batalhões de Operações Especiais (BOPE) das Polícias Militares dos estados de Rondônia e Acre, o Batalhão de Choque da PMRO (BPCHOQUE), o Batalhão de Policiamento Tático de Ação e Reação ao Crime Organizado da PMRO (BPTAR), o Batalhão de Polícia de Fronteiras e Divisas da PMRO (BPFRON) e o Batalhão de Trânsito da PMRO (BPTRAN). As Forças Táticas dos 1º, 5º e 9º Batalhões da PMRO também estão envolvidas, assim como o Centro de Inteligência da PMRO (CI), a Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (CORE), e o Núcleo de Operações e o Núcleo de Patrulhamento Tático da PRF. Além disso, a operação é apoiada pela Gerência de Aviação do Estado (GAVE), a Gerência de Inteligência Penitenciária da SEJUS (GIP), o Grupo de Ações Penitenciárias Especiais da SEJUS (GAPE) e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), somando um total de mais de 300 policiais envolvidos.
O nome dado à operação é emblemático, inspirado no comportamento dos indivíduos investigados, que ostentam publicamente em redes sociais a posse de armas de fogo, algumas delas de uso restrito, além de grandes somas de dinheiro e drogas. Essas postagens incluem referências explícitas à facção criminosa da qual se dizem membros, em um claro desafio às autoridades. Ao exibir suas atividades criminosas de forma tão aberta, os investigados demonstram um desprezo pelas consequências legais e uma confiança na impunidade. Tal atitude indica uma intenção clara de dominar as regiões onde atuam, desafiando diretamente as forças de segurança e o estado de direito.
A operação busca, assim, não apenas desarticular essas organizações criminosas, mas também enviar uma mensagem firme de que o poder público está atento e preparado para responder à altura, garantindo a segurança e a ordem nas comunidades afetadas.
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