Ativista conservador Charlie Kirk é morto a tiros durante evento em universidade de Utah
REPRODUÇÃO INTERNET

Ativista conservador Charlie Kirk é morto a tiros durante evento em universidade de Utah

A polícia de Utah trabalha com a hipótese de assassinato político. As investigações apontam que o tiro partiu de uma área elevada do campus, possivelmente do prédio Losee Center, de onde o atirador teria feito o disparo à distância.

O que era para ser mais uma parada da turnê American Comeback Tour terminou em tragédia na noite de terça-feira, 10 de setembro, em Orem, Utah. O ativista conservador Charlie Kirk, de 31 anos, fundador da organização Turning Point USA, foi morto a tiros enquanto respondia a perguntas do público em um evento realizado na Universidade de Utah Valley (UVU).

O disparo atingiu o pescoço de Kirk, diante de cerca de três mil pessoas que participavam da atividade. Testemunhas relataram pânico imediato, com correria, gritos e pessoas tentando se proteger dentro e fora do campus. Imagens gravadas por participantes mostram o momento em que o militante recua após ser atingido e começa a sangrar.

A polícia de Utah trabalha com a hipótese de assassinato político. As investigações apontam que o tiro partiu de uma área elevada do campus, possivelmente do prédio Losee Center, de onde o atirador teria feito o disparo à distância. Apesar de duas pessoas terem sido detidas pouco depois do crime, ambas foram liberadas por falta de provas. Até agora não há confirmação oficial sobre a identidade do autor.

Charlie Kirk chegou a ser socorrido e levado a um hospital da região, mas não resistiu. Sua morte foi confirmada pelas autoridades locais ainda na noite de terça-feira.

Fundador da Turning Point USA em 2012, Kirk se tornou um dos principais porta-vozes do conservadorismo norte-americano, com presença constante em eventos políticos, universidades e meios de comunicação ligados à direita. Sua atuação polêmica e de forte embate ideológico lhe rendeu milhões de seguidores e também inúmeros críticos.

A tragédia em Orem reacende o debate sobre a escalada da violência política nos Estados Unidos. A polarização crescente e o clima de hostilidade em torno de discursos partidários já vinham sendo apontados por analistas como terreno fértil para episódios extremos. O assassinato de Kirk, ocorrido em plena universidade e diante de milhares de pessoas, expõe fragilidades na segurança de eventos públicos e amplia a pressão sobre autoridades estaduais e federais.

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