O número de mortes provocadas pela fome e pela desnutrição na Faixa de Gaza subiu para 313 pessoas, segundo dados atualizados das autoridades de saúde locais.
Organizações internacionais alertam que a escassez de alimentos e a dificuldade no acesso a ajuda humanitária colocam milhares de pessoas em risco imediato. Hospitais já relatam superlotação de crianças e idosos com sinais severos de desnutrição, enquanto famílias inteiras dependem de pequenas doações de água e alimentos para sobreviver.
A crise alimentar se intensifica em meio ao prolongamento do conflito, que compromete a chegada de comboios de ajuda humanitária. Caminhões com suprimentos básicos enfrentam barreiras para entrar em Gaza, enquanto armazéns locais estão praticamente esvaziados. O Programa Mundial de Alimentos da ONU já classificou a situação como uma das piores emergências nutricionais do mundo contemporâneo.
Segundo relatos de médicos na região, muitas das mortes poderiam ter sido evitadas com a chegada de suplementos básicos, como leite em pó, alimentos não perecíveis e soro de reidratação. No entanto, a falta de corredores humanitários seguros e a instabilidade na região continuam impedindo o fornecimento adequado.
Com o agravamento do cenário, cresce a pressão internacional para a criação de um cessar-fogo temporário que permita a entrada de ajuda em maior escala. Ainda assim, organizações locais alertam que, sem medidas urgentes, o número de vítimas pode aumentar de forma alarmante nos próximos dias.
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