Treze grandes incêndios florestais permanecem ativos em diferentes regiões da Espanha, colocando o país em estado de alerta máximo. As próximas 48 horas são consideradas decisivas para determinar se as chamas poderão ser controladas ou se haverá risco de propagação para novas áreas.
Segundo informações das autoridades locais, brigadas de bombeiros, unidades aéreas com aviões e helicópteros, além de voluntários da Defesa Civil, estão mobilizados em várias frentes de combate.
As condições climáticas agravam a situação: o calor intenso, somado à baixa umidade e aos ventos fortes, favorece a rápida expansão das chamas. Em algumas províncias, comunidades inteiras já precisaram ser evacuadas preventivamente, enquanto estradas foram interditadas devido à baixa visibilidade e ao risco de o fogo atingir veículos em trânsito.
O governo espanhol reforçou a cooperação com autoridades regionais e pediu apoio adicional da União Europeia, por meio do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, que permite o envio de aeronaves e brigadas especializadas de outros países.
Organizações ambientais alertam que os incêndios deste ano já ultrapassam a média histórica de áreas devastadas, causando perdas significativas para a fauna, a flora e a economia local. Agricultores e criadores de animais relatam danos em plantações, pastagens e infraestrutura rural, aumentando a preocupação com os impactos a médio prazo.
Apesar da gravidade da situação, as autoridades mantêm o discurso de esperança: se as condições meteorológicas colaborarem e o reforço de recursos se mantiver, é possível que parte dos focos seja controlada ainda nesta semana.
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