A imagem registrada no último domingo, que reuniu o deputado federal Fernando Máximo, o senador Marcos Rogério e o ex-governador Ivo Cassol, virou o assunto central da política rondoniense. O encontro, aparentemente casual, ganhou contornos estratégicos, pois simboliza muito mais do que um simples gesto de amizade. Na verdade, ele se apresenta como um sinal claro de articulação e um forte indício de uma aliança que pode redesenhar o futuro político de Rondônia nas eleições de 2026.
À primeira vista, a foto pode parecer apenas um registro informal. No entanto, ao observar os bastidores, percebe-se um movimento coordenado. O trio, que aparece lado a lado e descontraído, representa três forças complementares: Máximo, em ascensão; Cassol, com a experiência e o carisma de quem já governou o estado; e Rogério, que se equilibra entre a força em Brasília e a influência no cenário local.
Por trás dos sorrisos, o xadrez da sucessão estadual começa a se desenhar. De acordo com analistas e fontes próximas aos grupos políticos, há uma construção silenciosa de uma possível chapa majoritária para o Governo de Rondônia. E, nesse cenário, surge uma peça-chave: Juliana Cassol, filha do ex-governador.
Tudo indica que Ivo Cassol, um dos nomes mais influentes da política rondoniense, pretende não apenas apoiar, mas lançar a filha como candidata a vice-governadora em uma composição com Fernando Máximo. Caso a hipótese se confirme, o estado pode assistir a uma união entre a força emergente de Máximo e o peso político da família Cassol, que carrega forte apelo popular principalmente no interior.
Essa possível composição, Máximo ao Governo e Juliana Cassol como vice, consolidaria uma aliança de alto impacto. Afinal, uniria juventude e renovação com tradição e memória política, criando uma chapa de difícil enfrentamento nas urnas. Além disso, a presença de Ivo Cassol nos bastidores garantiria estrutura e capilaridade eleitoral, fatores decisivos numa disputa estadual.
No entanto, há ainda um terceiro elemento essencial nesse tabuleiro: o senador Marcos Rogério. Figura de projeção nacional, ele aparece como o fiel da balança entre as forças do Governo e do Senado. A depender de suas escolhas, Rogério pode tanto fortalecer a chapa Máximo–Cassol quanto seguir para a reeleição ao Senado, enfrentando uma disputa acirrada.
Caso decida permanecer em Brasília, o senador encontrará um cenário de alto risco, com nomes de peso na corrida: Marcos Rocha, atual governador com a máquina estadual em mãos; Confúcio Moura, que busca renovar o mandato; e Silvia Cristina, deputada federal que vem crescendo em influência e votos.
Por outro lado, se optar por apoiar a construção da chapa Máximo–Cassol, Rogério pode ampliar sua influência regional, consolidando-se como um articulador de alianças e garantindo protagonismo nas decisões políticas do estado.
Assim, o simples encontro de domingo acabou servindo como um divisor de águas na política rondoniense. A imagem, que parecia apenas uma cena amistosa, na verdade revelou o início de uma movimentação intensa, típica dos bastidores eleitorais.
Em resumo, o registro do trio, Máximo, Cassol e Rogério, marca o começo de um novo jogo de poder. Um jogo em que cada peça está sendo movida com precisão, e em que qualquer passo em falso pode redefinir todo o tabuleiro político de Rondônia.
O que começou como uma foto descontraída, agora, se transforma no símbolo de uma possível aliança capaz de mudar os rumos da sucessão estadual.
Com informações do Jornal Eletrônico O Liberal de Rondônia
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