Gestão de Hildon Chaves na Prefeitura de Porto Velho está fechando o mandato com um saldo positivo impressionante: mais de R$ 334 milhões em caixa. Quando ele assumiu em 2017, o cenário era bem diferente, com apenas R$ 122 milhões disponíveis, altos gastos e pouca margem para investir. Durante a coletiva realizada no dia 20 de dezembro, no Prédio do Relógio, sede do executivo municipal, Hildon destacou que esses resultados são fruto de uma administração responsável, que priorizou o combate ao desperdício e a organização das contas públicas.
Principais pontos do superávit:
- Recursos livres: R$ 27 milhões, já considerando todas as contas do município pagas.
- Convênios e transferências: R$ 44 milhões.
- Infraestrutura: R$ 134 milhões reservados para obras como asfaltamento e drenagem.
- Saúde e Educação: R$ 73 milhões.
- Assistência social: R$ 18 milhões.
- Cultura: R$ 4 milhões.
- Iluminação e tecnologia: R$ 18 milhões para instalação de luminárias de LED e R$ 16 milhões para avanços tecnológicos, como o projeto Cidade Inteligente.
Hildon explicou que a Prefeitura enfrentou desafios, como as perdas causadas pela desoneração de combustíveis e energia elétrica no final do governo Bolsonaro, que reduziram as receitas municipais em cerca de R$ 250 milhões ao longo dos últimos três anos. Apesar disso, o esforço para equilibrar as finanças trouxe resultados significativos.
Crescimento do orçamento
Em 2017, o orçamento de Porto Velho era de R$ 1,3 bilhão. Já em 2024, quase dobrou, chegando a R$ 2,8 bilhões. Segundo Hildon, o município passou de uma classificação “D”, que o rotulava como “mau pagador”, para “A”, graças a uma gestão que reduziu custos com pessoal (de 54% da receita em 2017 para 47,13% em 2024) e aumentou a capacidade de investimento.
Esses números refletem o impacto de uma administração que buscou planejamento e responsabilidade para transformar Porto Velho em uma cidade mais equilibrada financeiramente e preparada para o futuro.
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