No último dia 27 de setembro, quando se celebrou o Dia Nacional da Doação de Órgãos, ganhou força a história de Alessandra Lara Coutinho Dornelas, que já morou em Vilhena e enfrentou duas décadas de hemodiálise até alcançar a chance de uma vida renovada.
A rotina de sessões intermináveis marcou sua juventude, impondo limites físicos, mas também fortalecendo sua fé e sua resistência.
Em 2023, incentivada pela família, Alessandra voltou a realizar os exames exigidos para transplante e surpreendeu os médicos ao apresentar condições aceitáveis para enfrentar a cirurgia. No ano seguinte entrou na fila de espera e, em apenas 15 dias, recebeu a notícia da compatibilidade. A cirurgia foi realizada em Curitiba e devolveu a ela a esperança de uma vida sem a máquina.
Um ano e quatro meses depois, Alessandra se emociona ao contar que hoje consegue caminhar cerca de cinco quilômetros por dia, algo inimaginável durante os anos de hemodiálise. O caso chama atenção porque, em média, pacientes dependentes desse tratamento vivem de cinco a dez anos — e ela resistiu por mais de vinte.
A família reconhece que a doação de órgãos foi o elo entre a dor e a esperança. A prima Fabyola Coutinho fala em gratidão eterna à família do doador e reforça a importância de que o tema seja conversado dentro de casa, pois muitas vezes a autorização final parte dos parentes.
Atualmente, mais de 80 mil pessoas no Brasil aguardam por um transplante. Cada doador pode salvar até oito vidas. O exemplo de Alessandra mostra como a decisão de uma família pode transformar o destino de tantas outras, abrindo caminhos para recomeços e para a renovação da vida.
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