Rocha se esconde em momento importante e mostra falta de liderança em Rondônia
montagem: deixaeutefalar.com.br

Rocha se esconde em momento importante e mostra falta de liderança em Rondônia

A maior falta de um governador é sumir justamente quando o estado mais precisa dele. E foi exatamente isso que Marcos Rocha (União Brasil) fez — mais uma vez.

Durante quase três semanas, Rocha esteve em uma viagem a Israel. Mesmo fora por tanto tempo, ele não deixou o vice-governador, Sérgio Gonçalves (UB), assumir o governo de forma oficial durante sua ausência, o que é uma prática comum e necessária para garantir a continuidade da administração. Essa decisão gerou desconforto dentro do próprio governo, mostrando que Rocha não confia em seu vice e prefere manter tudo sob seu controle, mesmo que isso prejudique a gestão.

Agora, em outro momento decisivo para Rondônia, Rocha volta a se esconder. Nesta sexta-feira (8), o presidente Lula (PT) vem a Porto Velho para anunciar obras importantes para o estado, como a construção da ponte binacional com a Bolívia, a federalização do Hospital Universitário da UNIR e a expansão do Instituto Federal de Rondônia (IFRO). Essas ações são esperadas há anos e podem mudar a realidade de nosso estado, gerando emprego, infraestrutura e mais serviços para a população.

Mas o governador decidiu não participar da agenda oficial ao lado do presidente. Nos bastidores, comenta-se que Rocha tem medo de ser visto ao lado de Lula, por causa do eleitorado mais conservador que o apoia — uma base que ele tentou conquistar ao se aproximar de Jair Bolsonaro nas eleições passadas. Por isso, ele evita situações públicas que possam causar desgaste político, mesmo que isso signifique perder oportunidades para o estado.

Enquanto isso, o vice-governador Sérgio Gonçalves vai representar o governo na cerimônia, mostrando disposição para assumir as responsabilidades que Rocha não quis delegar. A presença do vice serve para que Rondônia tenha ao menos uma representação oficial em um momento tão importante, mas a ausência do governador reforça a ideia de que Rocha não está disposto a assumir o protagonismo político que o cargo exige.

Além disso, essa postura pode ter relação com as ambições de Rocha para 2026, quando pretende disputar uma vaga no Senado. No entanto, ao se esquivar em momentos importantes, ele passa uma imagem de insegurança e falta de firmeza — qualidades essenciais para quem quer crescer na política.

Rondônia vive um momento decisivo, com investimentos e projetos que podem transformar o estado. No entanto, o governador que deveria liderar essa transformação escolheu se afastar. Essa ausência envia uma mensagem clara: quando o estado mais precisa de um líder, Rocha prefere se esconder.

Por Ronan Costa – Jornalista

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