Vereador Jurandir Bengala é multado em R$ 160 mil por espalhar santinhos nas ruas

Vereador Jurandir Bengala é multado em R$ 160 mil por espalhar santinhos nas ruas

A multa tem o objetivo de desincentivar essa prática, que vem se tornando um problema frequente durante os períodos eleitorais.

Em Porto Velho, o Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou um pedido de multa no valor de R$ 160 mil contra o vereador Jurandir Bengala (REPUBLICANOS), que não obteve sucesso em sua tentativa de reeleição nas últimas eleições. A promotora de Justiça Emília Oiye é a responsável pela solicitação, que foi motivada pela distribuição indiscriminada de uma grande quantidade de “santinhos” nas ruas da capital rondoniense. A prática, que visa promover candidatos, vem sendo amplamente condenada por seu impacto negativo.

Os “santinhos” são pequenos panfletos com informações sobre os candidatos, popularmente apelidados dessa forma em alusão ao fato de que os políticos que os distribuem, de certa forma, se apresentam como “santos” diante do eleitorado. No entanto, em vez de contribuírem de forma legítima para o debate eleitoral, esses materiais frequentemente se transformam em lixo nas vias públicas, especialmente em dias de votação, quando são jogados em grande quantidade, poluindo as ruas de maneira desordenada.

A ação movida pelo MPE indicou que foram recolhidos 4.657 santinhos de Jurandir Bengala espalhados pelo chão de Porto Velho. A promotora Emília Oiye destacou que essa prática, além de comprometer a limpeza da cidade, tem pouca ou nenhuma influência real sobre a escolha dos eleitores, levantando um questionamento pertinente: será que alguém realmente muda seu voto ao encontrar um santinho abandonado na rua?

A multa sugerida pelo Ministério Público tem como objetivo desencorajar o uso desse tipo de propaganda, que se tornou um problema comum durante os períodos eleitorais. A instituição ainda ressaltou que os prejuízos causados pela proliferação desses materiais vão além da poluição visual, representando também uma falta de respeito ao espaço público e à população.

Agora, caberá à Justiça Eleitoral decidir se acata o pedido do MPE, mas esse caso já serve como um aviso para futuras campanhas políticas que ainda adotam métodos ultrapassados, prejudiciais ao meio ambiente e à sociedade.

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