A CPMI que investiga o esquema de fraudes bilionárias no INSS decidiu nesta segunda-feira, dia 1º de setembro, pedir ao Supremo Tribunal Federal a prisão preventiva de 21 pessoas ligadas ao caso.
Entre os nomes está Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, apontado pela Polícia Federal como um dos principais articuladores do esquema. Segundo os investigadores, ele movimentou mais de R$ 53 milhões em contas pessoais, valor muito acima da renda declarada. O dinheiro, de acordo com os relatórios, teria servido até para bancar presentes a dirigentes do instituto.
Aqui está a lista completa dos 21 nomes contra quem a CPMI do INSS pediu prisão preventiva ao STF:
- André Paulo Félix Fidelis;
- Eric Douglas Martins Fidelis;
- Cecília Rodrigues Mota;
- Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho;
- Thaisa Hoffmann Jonasson;
- Maria Paula Xavier da Fonseca Oliveira;
- Alexandre Guimarães;
- Antônio Carlos Camilo Antunes (o “Careca do INSS”);
- Rubens Oliveira Costa;
- Romeu Carvalho Antunes;
- Domingos Sávio de Castro;
- Milton Salvador de Almeida Júnior;
- Adelinon Rodrigues Júnior;
- Alessandro Antônio Stefanutto (ex-presidente do INSS);
- Geovani Batista Spiecker;
- Reinaldo Carlos Barroso de Almeida;
- Vanderlei Barbosa dos Santos;
- Jucimar Fonseca da Silva;
- Philipe Roters Coutinho;
- Maurício Camisotti;
- Márcio Alaor de Araújo.
O pedido da CPMI atinge também o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, o ex-diretor André Fidelis, além de empresários, familiares e outros envolvidos. O relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar, e o presidente, senador Carlos Viana, afirmaram que as prisões são necessárias diante do risco de fuga e da gravidade das acusações.
Durante a sessão, o advogado Eli Cohen apresentou informações detalhadas sobre como funcionava o esquema de descontos fraudulentos em benefícios previdenciários. Ele declarou ter sofrido ameaças após colaborar com as investigações e pediu proteção oficial à Polícia Federal.
Agora, a palavra final cabe ao Supremo, que decidirá se autoriza ou não a prisão preventiva dos investigados. O caso segue como um dos maiores escândalos recentes envolvendo a Previdência Social, com suspeitas que podem ultrapassar a casa dos bilhões de reais desviados.
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