Jovem de 24 anos morre afogada no rio Machado em Presidente Médici
Imagem: divulgação internet

Jovem de 24 anos morre afogada no rio Machado em Presidente Médici

Tragédia em área de lazer reacende debate sobre segurança nos rios da região central de Rondônia

Uma ocorrência registrada no último fim de semana em Presidente Médici, município da região central de Rondônia, mobilizou moradores, familiares e autoridades locais. Uma jovem de 24 anos desapareceu nas águas do rio Machado após entrar para banho, fato que rapidamente se espalhou pela comunidade ribeirinha e levou dezenas de pessoas a se reunirem para auxiliar nas buscas.

Segundo relatos, o desaparecimento aconteceu em uma área utilizada para lazer, especialmente em períodos de calor intenso. O rio Machado é conhecido por trechos de correnteza forte e mudanças bruscas de profundidade, características que já ocasionaram outros registros de acidentes ao longo dos anos.

As buscas foram iniciadas ainda no domingo, com apoio de moradores experientes na navegação fluvial. Foram utilizados barcos de pequeno porte e mergulhadores voluntários que percorreram áreas próximas à margem e pontos mais profundos. O corpo foi localizado apenas no dia seguinte, boiando próximo à margem, encerrando as esperanças de encontrá-la com vida.

Após a localização, equipes policiais e de saúde foram acionadas para realizar o resgate formal. A perícia técnica esteve no local, recolheu informações preliminares e conduziu o corpo ao Instituto Médico Legal (IML), onde foram realizados os exames necessários para confirmar a causa da morte. Até o momento, não há indícios de crime, mas o laudo pericial deverá esclarecer com precisão as circunstâncias do afogamento.

O episódio provocou forte comoção em Presidente Médici. Familiares, amigos e conhecidos da jovem compareceram à beira do rio durante as buscas e acompanharam a retirada do corpo. Nas redes sociais, a notícia se espalhou rapidamente, gerando mensagens de luto e pedidos por maior atenção das autoridades para a segurança nas áreas de banho.

Lideranças comunitárias destacaram a necessidade de implantação de medidas preventivas, como sinalização em pontos perigosos, barreiras físicas em áreas de maior risco e campanhas educativas voltadas a banhistas. O tema foi discutido em rodas de conversa ainda no domingo, quando muitos moradores lembraram de outros casos semelhantes que já ocorreram no mesmo rio.

A Prefeitura de Presidente Médici foi informada oficialmente do caso e recebeu recomendações de órgãos de segurança e meio ambiente para avaliar possíveis intervenções. Embora não haja anúncio de medidas imediatas, a gestão municipal estuda ações de prevenção, especialmente diante da proximidade do verão amazônico, quando aumenta o fluxo de pessoas em igarapés e rios da região.

O rio Machado, que corta diversas cidades rondonienses, é um dos principais afluentes da bacia amazônica e desempenha papel fundamental para o abastecimento de comunidades, transporte e lazer. Sua importância econômica e cultural contrasta com os riscos frequentes de afogamentos, em especial em locais sem fiscalização.

Com o fim das buscas e a liberação do corpo para sepultamento, a comunidade se prepara para prestar as últimas homenagens à jovem. A tragédia reacendeu debates sobre segurança em ambientes naturais e reforçou o alerta para que a população evite áreas de risco ou busque informações antes de entrar em trechos desconhecidos do rio.

A investigação segue em andamento, com expectativa de que os resultados do laudo técnico ofereçam respostas definitivas à família e orientem futuras medidas preventivas. Enquanto isso, a morte da jovem de 24 anos se soma às estatísticas de acidentes aquáticos em Rondônia, lembrando que a convivência com os rios da região exige atenção redobrada e estruturas adequadas de proteção.

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