O país pode parar, alerta presidente do TCU sobre crise na Previdência

O país pode parar, alerta presidente do TCU sobre crise na Previdência

Assumimos o compromisso de atuar de forma pedagógica, promovendo uma administração pública mais consciente, preventiva e responsável

Brasília — O novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Vital do Rêgo, soou um alerta severo sobre a situação das contas públicas brasileiras, especialmente no que diz respeito ao sistema previdenciário. Em declarações recentes, ele afirmou que, sem reformas estruturais urgentes, o país corre o risco de enfrentar um colapso financeiro nos próximos anos.

De acordo com o ministro, se nenhuma medida for adotada, o sistema atual poderá se tornar insustentável, a ponto de comprometer o pagamento de aposentadorias em até cinco anos. “O Brasil envelhece rapidamente e os gastos com benefícios previdenciários crescem de forma desproporcional, consumindo uma parcela crescente do orçamento federal”, afirmou.

Vital do Rêgo também destacou o papel crescente do TCU como órgão central na governança pública, responsável por fiscalizar o uso dos recursos e orientar gestores em práticas mais eficientes. “Assumimos o compromisso de atuar de forma pedagógica, promovendo uma administração pública mais consciente, preventiva e responsável”, disse.

Outro ponto levantado pelo presidente da Corte foi o impacto das isenções fiscais, que, segundo ele, comprometem significativamente a capacidade de arrecadação do Estado. Ele defendeu a revisão de subsídios e incentivos fiscais que hoje reduzem a base tributária, agravando o desequilíbrio fiscal.

Em sua nova gestão, o TCU promete ampliar o monitoramento das emendas parlamentares, intensificar auditorias em programas de grande impacto orçamentário e reforçar a transparência sobre os gastos públicos.

Vital concluiu sua avaliação defendendo uma reforma previdenciária que vá além de ajustes paramétricos. “Não se trata apenas de números. Trata-se de responsabilidade com as próximas gerações e de garantir que o Estado brasileiro continue funcionando com equilíbrio e justiça social.

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