O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta terça-feira (6) o julgamento do chamado “núcleo 4” da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022.
De acordo com a PGR, os denunciados teriam prestado apoio logístico e operacional às ações investigadas, incluindo a manutenção de acampamentos em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, após o resultado das eleições presidenciais que deram vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O caso está sob análise da Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Cristiano Zanin (presidente), Alexandre de Moraes (relator), Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino. Três sessões foram reservadas para o julgamento: uma na manhã desta terça, outra no período da tarde, e a última, se necessária, na manhã de quarta-feira (7).
Nesta fase, os ministros irão decidir se aceitam a denúncia contra os sete acusados — ou seja, se há indícios suficientes para que eles se tornem réus e respondam a uma ação penal.
Os denunciados são:
- Ailton Gonçalves Moraes Barros
- Ângelo Martins Denicoli
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha
- Giancarlo Gomes Rodrigues
- Guilherme Marques de Almeida
- Marcelo Araújo Bormevet
- Reginaldo Vieira de Abreu
As acusações incluem: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
As defesas dos denunciados negam qualquer envolvimento em ações golpistas e sustentam que não há provas que justifiquem a abertura de processo penal.
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