O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (20.jun.2025) que a Força Aérea norte-americana realizou ataques aéreos contra três instalações nucleares do Irã. A ofensiva marca oficialmente a entrada dos EUA no conflito em curso entre Israel e Irã, elevando o risco de uma guerra de proporções globais.
Segundo Trump, os bombardeios atingiram alvos estratégicos nas cidades iranianas de Fordow, Natanz e Esfahan. A declaração foi feita em sua conta na rede social Truth Social, onde o presidente descreveu a operação como “bem-sucedida” e informou que as aeronaves envolvidas já haviam deixado o espaço aéreo iraniano e estavam retornando aos Estados Unidos.
Além disso, Trump parabenizou os militares norte-americanos, chamando-os de “grandes guerreiros”, e completou: “Agora é o momento para a paz” — frase que contrasta com o cenário tenso que se desenha no Oriente Médio.
Origem do conflito
A atual escalada teve início em 13 de junho, quando Israel lançou ataques aéreos contra diversas instalações do programa nuclear iraniano, bem como bases militares e centros estratégicos. Os bombardeios israelenses atingiram as instalações nucleares de Natanz, oficinas de centrífugas nos arredores de Teerã, laboratórios científicos em Isfahan e o reator de água pesada de Arak.
Em resposta, o Irã lançou uma ofensiva de larga escala contra o território israelense, disparando cerca de 450 mísseis e 1.000 drones, de acordo com estimativas divulgadas pelo exército israelense. Embora a maior parte dos projéteis tenha sido interceptada pelos sistemas de defesa aérea, os ataques resultaram, até o momento, em 24 mortes e centenas de feridos.
Impactos globais e locais
O envolvimento direto dos EUA amplia consideravelmente a gravidade da crise e coloca em alerta as grandes potências mundiais. Especialistas já alertam para possíveis impactos econômicos, como o aumento do preço do petróleo e a instabilidade nos mercados internacionais.
Para países como o Brasil, que dependem de combustíveis importados e têm economia sensível ao cenário externo, os reflexos podem ser sentidos em alta de preços, pressão inflacionária e incertezas no comércio exterior. Em Rondônia e municípios como Porto Velho, por exemplo, o impacto pode chegar no bolso do consumidor, especialmente em setores como combustíveis, transporte e alimentos.
Cenário imprevisível
A entrada dos EUA no conflito gera novas preocupações sobre uma escalada militar mais ampla, que pode envolver outras nações do Oriente Médio e até provocar rupturas diplomáticas em blocos econômicos. As Nações Unidas, até o momento, ainda tentam intermediar negociações, mas a tensão entre os atores envolvidos torna o cenário altamente instável.
Enquanto isso, o mundo observa com apreensão os próximos passos. A expectativa é que as lideranças internacionais busquem uma solução diplomática antes que o conflito atinja níveis ainda mais perigosos.
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