Ieda Chaves propõe reajuste na ajuda de custo do Tratamento Fora de Domicílio para dar mais dignidade aos pacientes

Ieda Chaves propõe reajuste na ajuda de custo do Tratamento Fora de Domicílio para dar mais dignidade aos pacientes

Parlamentar justificou que os valores pagos atualmente estão aquém das despesas reais dos pacientes.

Para melhorar o atendimento de pacientes e acompanhantes que precisam fazer tratamento médico em outra cidade (pelo programa chamado Tratamento Fora de Domicílio – TFD), a deputada estadual Ieda Chaves (União Brasil) fez uma sugestão oficial ao Governo de Rondônia.

Ela apresentou a Indicação 12306/2025, pedindo que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) aumente o valor pago para alimentação e hospedagem dessas pessoas. Segundo Ieda, o dinheiro que as famílias recebem hoje não é suficiente para cobrir as despesas, o que dificulta a permanência no local do tratamento.

O TFD é um programa do Sistema Único de Saúde (SUS) criado pelo Ministério da Saúde. Ele ajuda pacientes que não conseguem tratamento no município ou estado onde vivem, cobrindo despesas com transporte, alimentação e hospedagem, desde que seja comprovado por laudos médicos.

A deputada destacou que, mesmo sendo um programa essencial, os valores pagos estão defasados e não acompanham o custo de vida atual. Com isso, muitas famílias precisam gastar do próprio bolso para continuar o tratamento, o que pode atrapalhar ou até interromper os cuidados de saúde.

Segundo ela, aumentar esse valor é uma forma de garantir dignidade às pessoas, especialmente as que estão em situação de maior vulnerabilidade. Além disso, o reajuste pode evitar que pacientes abandonem o tratamento por falta de recursos.
Como o TFD funciona?

De acordo com a Secretaria de Saúde, o TFD é usado quando o paciente precisa de atendimento especializado e não está internado. É preciso apresentar documentos como laudos médicos e encaminhamentos, que passam por uma análise. O processo leva, em média, 30 dias para ser concluído, pois envolve encontrar vaga em outros locais e organizar o deslocamento.

Por fim, Ieda Chaves reforçou que o aumento da ajuda de custo é uma medida humanitária e está de acordo com os direitos garantidos pela Constituição. A proposta pretende garantir que ninguém fique sem tratamento médico por falta de dinheiro.

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