Semusa realiza capacitação para Núcleos de Epidemiologia Hospitalar de Porto Velho

Semusa realiza capacitação para Núcleos de Epidemiologia Hospitalar de Porto Velho

Curso com duração de três dias busca qualificar servidores de hospitais públicos e privados.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), através do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), realizou, nos dias 7, 8 e 9 de novembro, uma oficina de capacitação em Notificação Compulsória de Doenças, Agravos e Eventos de Saúde Pública. O objetivo foi qualificar os servidores dos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia (NHE) de todos os hospitais da capital, desde os públicos até os privados, para o preenchimento adequado das fichas de notificação compulsória.

Para qualificar os profissionais de saúde e aprimorar o sistema de informação, a oficina foi coordenada pela Divisão de Controle de Agravos Não Transmissíveis (DCAN), por meio da Educação Continuada em Saúde (ECS). O treinamento, com duração de três dias, abordou temas como: a importância da fidelidade das informações com foco no combate à subnotificação dos dados, introdução à epidemiologia, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), meningite, sífilis, violência interpessoal e autoprovocada, acidente de trabalho e intoxicação. Todos foram abordados de forma didática, e os servidores puderam reunir conhecimentos teóricos e práticos.

Os Núcleos Hospitalares de Epidemiologia (NHE) são unidades operacionais articuladoras, que têm o papel de detectar, monitorar e identificar casos epidemiológicos da sua localidade, sendo responsáveis por notificar e informar, de forma imediata, situações emergências de saúde pública hospitalar, além de alterações no perfil de morbimortalidade da população. O processo de Notificação Compulsória auxilia na promoção, prevenção e controle das doenças, agravos e demais eventos de saúde pública.
A enfermeira do Departamento de Vigilância em Saúde da Semusa e coordenadora da capacitação, Janaina da Silva Rocha, explica que a qualidade da informação depende diretamente do preenchimento adequado das notificações.

“Combater a subnotificação dos agravos, que é um dos principais problemas enfrentados em todas as unidades de notificação compulsória, reduz o número distorcido de epidemiologias em uma determinada região. Para que esse processo de produção e coleta de informação seja eficaz, é preciso que os profissionais de saúde estejam em constante atualização e desenvolvimento, uma vez que o trabalho da coordenação de notificação depende da coleta assertiva dessas equipes que fazem as notificações e encaminham para a Semusa’’, esclarece.

A coordenadora do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Hospital Infantil Cosme e Damião, Sebastiana Linhares, relata que participar da capacitação é uma oportunidade de troca de experiências com outros servidores e instituições, que possibilita o aprimoramento dos dados e qualidade de trabalho.

“Isso motiva o profissional e eleva o conhecimento, trazendo inúmeros benefícios, inclusive melhorando a qualidade do preenchimento das notificações, auxiliando na qualidade dos dados e no avanço das políticas públicas. Foi um prazer participar do curso que é de grande importância para nossa unidade e população”, afirma Sebastiana.

O curso contou com a participação de 40 responsáveis pelo Sistema de Notificação de Doenças e Agravos de diversas redes de saúde como: Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron), Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron) Hospital de Campanha, Hospital Infantil Cosme e Damião, Hospital 9 de Julho, Hospital das Clínicas, Hospital de Guarnição, Hospital Prontocordis, Hospital Unimed, Hospital Samar, Complexo Hospitalar Central, Hospital de Amor da Amazônia, Hospital Santa Marcelina e Assistência Médica Intensiva (AMI).

Texto: Jainni Victória (sob supervisão de Luciane Gonçalves)
Foto: Semusa

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