A crise na saúde pública de Rondônia voltou a ser destaque na Assembleia Legislativa do estado em 28/08. O foco do debate foi o Projeto de Lei 1032/2025, que prevê a liberação de R$ 67,1 milhões para construir um novo Hospital de Urgência e Emergência em Porto Velho.
O Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II enfrenta superlotação há anos, e usar o superávit financeiro do estado para criar uma nova unidade foi defendido como a solução imediata. O deputado Jean Oliveira, líder da base governista, ressaltou que a gravidade da situação exige ação rápida, sem deixar de lado o cuidado com a população que depende do atendimento.
Por outro lado, deputados como Eyder Brasil e Luizinho Goebel chamaram atenção para a legalidade e a transparência do processo. Eles apontaram que o projeto não passou por todas as etapas previstas no regimento interno, como a leitura prévia em plenário. A crítica não era contra a construção do hospital, mas sim sobre a forma de aprovar o projeto, lembrando que pular etapas pode criar precedentes perigosos e enfraquecer a legitimidade das decisões da Assembleia.
O debate, assim, foi além da necessidade do hospital e levantou uma questão maior, questionando até que ponto a urgência justifica abrir exceções às regras. Apesar do consenso sobre a importância de um novo hospital, houve divergência sobre como executar a proposta.
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