Eleições na Bolívia: esquerda segue sem unidade e sem candidatos fortes

Eleições na Bolívia: esquerda segue sem unidade e sem candidatos fortes

. O cenário está tão confuso que o porta-voz do tribunal chegou a dizer que pensa em deixar o cargo

O prazo para registrar candidaturas na eleição presidencial da Bolívia acabou na segunda-feira (19). Mas isso não significa que tudo está resolvido. Agora, o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) tem, em teoria, até o dia 6 de junho para decidir sobre vários recursos que ainda estão em aberto.

Esses pedidos não são poucos e envolvem assuntos importantes. Um dos principais é do ex-presidente Evo Morales (2006–2019), que continua impedido de se candidatar, mas ainda quer disputar a eleição.

Outro nome em destaque é o do presidente do Senado, Andrónico Rodríguez. Jovem e visto por muitos como alguém que poderia unir a esquerda, ele enfrenta duas dificuldades: o governo desistiu de lançar Luis Arce à reeleição, mas mesmo assim indicou outro candidato, o que acabou com a chance de união. Além disso, a candidatura de Andrónico ainda não foi aprovada pela Justiça.

A semana termina com mais de 15 recursos sendo analisados pelo TSE. Alguns são pedidos de candidatos que foram barrados e querem voltar à disputa, como o próprio Evo. Outros pedidos mais extremos sugerem até cancelar quase todos os partidos do país. O cenário está tão confuso que o porta-voz do tribunal chegou a dizer que pensa em deixar o cargo. Ele também afirmou que, do jeito que as coisas estão, não existem condições básicas para que a eleição marcada para 17 de agosto aconteça.

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