RÚSSIA: Forte terremoto de magnitude 6,1 nas Ilhas Curilas deixa feridos leves, provoca danos limitados e acende alerta máximo para instabilidade geológica e riscos à população local
Foto: Governo da Região de Sacalina/AFP

RÚSSIA: Forte terremoto de magnitude 6,1 nas Ilhas Curilas deixa feridos leves, provoca danos limitados e acende alerta máximo para instabilidade geológica e riscos à população local

O abalo, registrado a cerca de 10 quilômetros de profundidade, foi confirmado pelo Centro Nacional de Sismologia da Índia e pelo Centro Sismológico Europeu-Mediterrâneo (EMSC).

No sábado, dia 09, às 23h30 (horário de Brasília), um terremoto de magnitude 6,1 atingiu a região leste das Ilhas Curilas, no extremo leste da Rússia. O abalo, registrado a cerca de 10 quilômetros de profundidade, foi confirmado pelo Centro Nacional de Sismologia da Índia e pelo Centro Sismológico Europeu-Mediterrâneo (EMSC). O epicentro foi localizado no mar, a cerca de 300 km das ilhas, e o tremor foi sentido em regiões como Petropavlovsk-Kamchatsky e Severo-Kurilsk, distantes 343 km e 267 km do epicentro, respectivamente. Até o momento, não há registros de mortes ou vítimas fatais, apenas feridos leves e danos limitados, e as autoridades locais continuam monitorando a situação por causa da instabilidade geológica da região.

A sequência de tremores começou no dia 29, quando um terremoto de magnitude 8,8 atingiu o litoral da Península de Kamchatka. Esse foi um dos mais fortes já registrados na região e provocou alertas de tsunami que se espalharam por todo o Oceano Pacífico, alcançando países como Japão, Nova Zelândia e regiões costeiras dos Estados Unidos, incluindo Havaí, Alasca e a costa oeste. Em Severo-Kurilsk, ondas de até cinco metros inundaram o porto, arrastaram barcos e danificaram instalações industriais.

Graças à preparação das autoridades e aos sistemas de alerta rápido, a população foi retirada das áreas de maior risco a tempo. Houve apenas feridos leves e prejuízos localizados, sem mortes confirmadas. Especialistas lembram que a região está sobre o encontro de placas tectônicas, o que a torna uma das mais ativas do mundo, e alertam que a sequência de tremores recentes reforça a necessidade de atenção constante e de planos de emergência bem estruturados.

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