Estudos apontam que teste da Nasa mostrou caminho eficaz para proteger a Terra

Estudos apontam que teste da Nasa mostrou caminho eficaz para proteger a Terra

Em setembro de 2022, Nasa alterou a trajetória de um asteroide ao causar uma colisão proposital.

Por g1

Imagem do momento exato do impacto — Foto: NASA

Imagem do momento exato do impacto — Foto: NASA

Equipes de pesquisa do Centro Espanhol de Astrobiologia e da Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory nos EUA atestaram a eficácia da missão DART, que pela primeira vez na história alterou a trajetória de um asteroide em setembro de 2022.

Agora, o método é considerado um mecanismo viável para defender o planeta de possíveis colisões devastadoras. Ao todo, cinco estudos que revisaram a missão foram publicados nesta quarta-feira, 1°, na revista científica Nature.

Neles, os cientistas reconstruíram o impacto do DART no asteroide Dimorphos para rever detalhes que possam ajudar no planejamento de missões futuras e ajudar a prever os resultados com mais precisão.

A missão foi apenas um teste e não há ameaça de colisão de asteroides com a Terra, agora ou no futuro. Esse foi o primeiro teste em grande escala de tecnologia de impacto

“A evolução da rota dos detritos causados pelo experimento de impacto fornece uma estrutura para entender os fundamentos dos mecanismos que atuam em asteroides tem sua trajetória alterada por um impacto natural”, concluem os pesquisadores.

Ilustração artística mostra comparação entre o asteroide Dimorphos e o Coliseu, em Roma. — Foto: ESA/Divulgação

Ilustração artística mostra comparação entre o asteroide Dimorphos e o Coliseu, em Roma. — Foto: ESA/Divulgação

A missão

Missão da Nasa atinge asteroide em teste contra futuras ameaças espaciais

Em outubro de 2022, a Nasa transmitiu ao vivo a Missão DART (ou Missão de Teste de Redirecionamento de Asteroide Binário), que colidiu uma sonda com a lua Dimorphos.

A lua estava na orbita do asteroide Didymos, a 11 milhões quilômetros da Terra. O sistema Dimorphos/Didymos não oferecia risco à Terra, segundo a Nasa, e foi escolhido por ser relativamente perto e por oferecer a possibilidade de monitorar se a mudança de trajetória foi obtida.

A missão dart — Foto: Arte/g1

A missão dart — Foto: Arte/g1

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