Após semanas de negociações sem avanços, o Sindicato dos Médicos de Rondônia (Simero) confirmou que a categoria entra em greve a partir desta terça-feira, 2 de setembro.
De acordo com o sindicato, o Executivo não apresentou propostas concretas para atender às reivindicações da categoria. Pelo contrário, o governo sinalizou a possibilidade de reduzir investimentos em saúde a partir de 2026, o que acendeu ainda mais a insatisfação entre os profissionais.
A paralisação preocupa pelo alcance que pode ter em todo o estado, já que tende a comprometer desde o atendimento básico nas unidades de saúde até a assistência hospitalar. O cenário traz lembranças da recente greve na educação, que só foi encerrada após um acordo parcial entre o governo e o Sintero.
Entre as medidas apresentadas pelo Executivo estão a construção de um Hospital de Urgência e Emergência e a privatização de parte dos serviços de saúde. Embora divulgadas como alternativas de modernização, os médicos alegam que os salários continuam defasados e apontam a falta de diálogo como um dos principais motivos que levaram à decisão de cruzar os braços.
Até o momento, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) não se manifestou oficialmente sobre a paralisação.
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